A missão da igreja é fazer discípulos que “guardem” as coisas ensinadas por Jesus (Mt 28.18-20). Isso requer evangelização e ensino, pois um grupo de cristãos não faz discípulos se permanecer isolado entre quatro paredes e os que forem sendo salvos precisam ser nutridos com a Escritura (Ef 4.13-14).
Outro aspecto do discipulado é a prática do serviço. Os santos de Deus são chamados para servir e precisam desde cedo aprender sobre como fazer uso de seus dons espirituais na edificação do reino de Cristo (Ef 4.12; 1Pe 4.10-11).
Mas o discipulado implica também cultivar amizades. Jesus se fez amigo dos discípulos (Jo 15.15). Alguns imperativos do NT só podem ser praticados entre amigos, no contexto de uma proximidade santa que abre espaço para abrir o coração e ser ajudado e admoestado (Gl 6.1-3; Ef 4.15; Fp 4.2; Cl 3.8-17; Hb 10.23-25; Tg 5.16). O projeto celestial envolve o relacionamento com outros membros do corpo de Cristo (Jo 17.15-21).
A amizade é o cimento que fixa a pessoa em uma igreja. Uma igreja pode ser ótima em pregação, ensino e ministérios, mas não conseguirá manter as pessoas se estas não forem amigas umas das outras. Crianças, adolescentes, jovens solteiros, casais novos ou maduros, divorciados e viúvos, todos buscam amizade sincera e fiel. Sem isso, não existe ambiente para a participação nos eventos eclesiásticos.
Estamos construindo uma comunidade de amor? Interagimos, de fato, como família de discípulos de Jesus? Nossas atividades propiciam a criação, manutenção e aprofundamento de amizades? De que maneira temos entendido a importância de fazer amigos? Estamos acessíveis às pessoas ou priorizamos existências individualistas?
O que você acha de ir além em sua vida cristã, dando passos práticos para fazer e manter amigos? Se Deus permitir, veremos como fazer isso em um próximo post.
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