Desde semana passada analisamos a primeira seção do livro Calvinismo Recalcitrante, de João Flávio Martinez, intitulada Panorama Geral do Calvinismo. No post anterior eu pontuei algumas dificuldades metodológicas da pesquisa. Agora olharemos para o retrato de João Calvino fornecido (ou melhor, compilado) por Martinez.
Eis como D. M. Lloyd-Jones iniciou uma palestra radiofônica para a BBC de Gales, em 25 de junho de 1944:
Até há quase vinte anos, dava-se pouca atenção a João Calvino, e quando alguém falava dele era para amontoar insultos sobre ele, com desprezo. Ele era visto como uma pessoa cruel, dominadora e dura. Quanto à sua obra, dizia-se que ele foi autor do sistema teológico mais opressivo e ferrenho que já se viu. Segundo essa crença, os principais efeitos da obra que ele realizou no campo da religião foram colocar e manter as pessoas num estado de escravidão espiritual e, numa esfera mais ampla, abrir o caminho para o capitalismo. Acreditava-se, pois, que a sua influência foi totalmente nociva e que ele não era de nenhum interesse palpável para o mundo, exceto o fato de ser um espécime, se não um monstro, no museu da teologia e da religião.[1]
Lloyd-Jones testemunhou duas ondas, uma de desinteresse ou desprezo e outra de revitalização do interesse e admiração por João Calvino. Atualmente, depois de um período de franco florescimento calvinista (rotulado de “novo calvinismo”), renova-se a oposição ao reformador intransigente de Genebra.
O “João Calvino” de Calvinismo Recalcitrante
As palavras de Lloyd-Jones são adequadas para resumir o modo como Calvinismo Recalcitrante descreve João Calvino. Logo após citar um resumo biográfico extraído do web site do Instituto Mackenzie,[2] Martinez segue Edward Burns identificando Calvino como um dos personagens “mais sombrios da história”,[3] sublinhando que “nos quatro primeiros anos depois que Calvino passou a governar Genebra, houve nada menos que 58 execuções (religiosas)”.[4]
O passo seguinte de Martinez é citar o web site História Livre.[5] A referida citação afirma, dentre outras coisas, que a doutrina da predestinação ensinada por Calvino foi “influenciada” pela “crença grega do destino”.[6] Além disso, “de acordo com Calvino, a fé não era o caminho para a salvação, para ele, a fé era o sinal de que o fiel estava predestinado à salvação”.[7] Ainda, que “mesmo contrariando a Lutero, a Doutrina da Predestinação se tornou muito popular na Suíça”.[8] Por fim, segundo Calvino:
A garantia de que alguém havia sido predestinado por Deus à salvação estava em seu sucesso pessoal, ou seja, uma pessoa próspera e bem sucedida (profissão, saúde, família, etc.) demonstrava o favor de Deus para com ela. Portanto, o próspero tinha a garantia de sua salvação, pois onde a planta de seus pés pisasse iria prosperar.[9]
O que mais é informado por Martinez sobre o reformador de Genebra? Que ele tentou criar uma “teocracia”[10] e, dentre outras coisas, perseguiu opositores e defendeu a execução de hereges.[11]
O retrato de João Calvino é finalizado com duas últimas pinceladas. Primeiro, aludindo ao web site Cristianismo Wiki, Martinez sugere que a doutrina da predestinação de Calvino é “fatalista” e originada no “estoicismo pagão”.[12] O texto do Cristianismo Wiki, porém, apenas registra que a obra escrita por Calvino em Paris, De Clementia, “reflete o estoicismo de Sêneca e a predestinação no sentido estoico”.[13]
A última pincelada é a longa colagem extraída do artigo O Lado B do Cristianismo [em Genebra], de Dave Hunt.[14] O artigo sugere que Calvino “forçou” a doutrina da graça irresistível “sobre os cidadãos de Genebra. […] o que ele impôs e a maneira como ele impôs estavam longe da graça e dos ensinos e exemplos de Cristo”.[15] Hunt assegura que “a opressão de Genebra não teria vindo sob a direção do Espírito Santo […] Calvino exerceu autoridade como o papado que ele desprezou”.[16] Ele “utilizou a força civil para impor suas doutrinas particulares sobre os cidadãos de Genebra”[17] exercendo “controle ditatorial sobre a população”,[18] sendo denominado “‘O Papa Protestante’ e ‘O Ditador Genebrino’”.[19] Ele ainda aprovou “o uso de tortura para ‘extrair’ confissões”,[20] seguindo “os princípios de punição, coerção e morte que Agostinho advogou. […] “ninguém jamais teve tanto êxito em uma imposição totalitária da ‘divindade’ sobre uma sociedade completa do que João Calvino”.[21] Concluindo, Calvino ignorava que “uma escolha genuína é essencial se o homem quer amar e obedecer a Deus ou mostrar uma compaixão real ao seus companheiros”.[22]
Martinez introduz a primeira seção de seu livro dizendo que revelará “como foi o processo de sua participação no governo de Genebra […] e se tais procedimentos foram cristocêntricos”.[23] Ademais, “entender o caráter deste personagem é relevante para termos uma noção da sua doutrina e epistemologia”.[24] Ele afirma que usará “fontes não religiosas e […] autores polemistas evangélicos que se debruçaram sobre a temática na tentativa de aguçar uma cosmovisão mais equilibrada”.[25]
Eu não estou certo de que o resultado biográfico apresentado em Calvinismo Recalcitrante aguce “uma cosmovisão mais equilibrada”. Me pergunto em que sentido nossa visão cristã da realidade (este é o sentido da palavra cosmovisão) é aprimorada com esta colagem de acusações contra João Calvino. A primeira seção da obra de Martinez não é muito diferente daquilo que é oferecido por alguns professores de ensino médio no Brasil, que não enxergam em Calvino nada mais do que um opressor fundamentalista que fomentou o capitalismo selvagem. Como nos mostra Lloyd-Jones, citado no início deste post, tal leitura negativa de Calvino é datada.
Argumentum ad hominem e fontes parciais
Leitores podem sugerir a existência, na compilação de Martinez, de um argumentum ad hominem, como segue:
A frase argumentum ad hominem é literalmente traduzida como “argumento dirigido contra o homem”. […] Assim, por exemplo, poder-se-ia arguir que a filosofia de Bacon é indigna de confiança, porque ele foi demitido do seu cargo de Chanceler por desonestidade. Este argumento é falaz, porque o caráter pessoal de um homem é logicamente irrelevante para determinar a verdade ou falsidade do que ele diz ou a correção ou incorreção de seu raciocínio. […] O modo como, por vezes, este argumento falaz pode persuadir é através do processo psicológico de transferência. Se pode ser provocada uma atitude de desaprovação em relação a uma pessoa, essa atitude terá possibilidades de tender para transbordar do campo estritamente emocional e converter-se em desacordo com o que essa pessoa diz. Mas esta conexão é só psicológica, não lógica.[26]
Se aquilo que diz Calvinismo Recalcitrante for verdade, é possível questionar até se João Calvino foi cristão. Estaríamos diante não de um reformador da igreja, e sim, de um déspota e impostor impiedoso. Seria possível a verdade ser pronunciada por um “monstro moral”? Um “falso teólogo” contaminado pelo paganismo deve ser conhecido e ouvido pelos discípulos de Jesus Cristo (argumentum ad hominem)?
Cabe aqui uma primeira observação: Nenhum calvinista considera a pessoa de João Calvino infalível ou perfeita. Calvinistas não confiam em João Calvino, mas unicamente em Jesus Cristo. Calvinistas têm como regra de fé e prática somente a Bíblia (sola Scriptura) e não os escritos de João Calvino (ou Agostinho, como sugere Martinez). Como bem afirma o Rev. Dr. Elias Medeiros, preletor do 4º Encontro da Fé Reformada na IPB Rio Preto, calvinistas entendem que João Calvino está certo quando João Calvino é fiel às Sagradas Escrituras; nada além disso. A verdade ou certeza encontra-se na Bíblia e não em Lutero, Zuínglio, Calvino ou qualquer dos reformadores. A glória não é de nenhum reformador ou teólogo reformado. A glória pertence somente a Deus (soli Deo gloria).
Há espaço para uma segunda observação: É preciso saber ler as evidências da história, pois relatos históricos não são neutros. Como diz Adler e Van Doren:
Claro que um bom historiador não inventa o passado. Ele se considera obrigado de modo responsável por algum conceito ou critério de precisão factual. Ainda assim, é importante lembrar que o historiador sempre tem de inventar alguma coisa. Ele tem de encontrar um padrão geral nos eventos ou então impor-lhes um padrão; ele tem de presumir que sabe por que as pessoas em sua história fizeram as coisas que fizeram. […] É essencial reconhecer o modo de operar do historiador que você está lendo.[27]
Então é isso. Ao escolher “fontes não religiosas” e “autores polemistas evangélicos” contrários a João Calvino e ao Calvinismo, Martinez privilegia um ponto de vista em detrimento de outro. Como instruem Adler e Van Doren, para obter informações históricas mais precisas, o ideal é ler “mais de um texto sobre um evento ou período”.[28]
O perigo do anacronismo histórico
Se isso não bastasse, o leitor deve cuidar para, a partir do sumário de Martinez, não incorrer em anacronismo histórico. O que é anacronismo histórico?
O termo, às vezes substituído por anticronismo, é usado para designar a utilização de conceitos e pensamentos de uma época para analisar fatos ocorridos em outro tempo. O anacronismo é considerado um erro, pois através dele tentamos avaliar uma determinada época histórica nos pautando em valores e ideologias que não pertencem a este contexto.[29]
Olhar para João Calvino (ou outro personagem do passado) com as lentes do século 21 não é intelectualmente honesto. É como usar os óculos do feminismo para ler a instrução sobre o uso do véu, em 1Coríntios 11.2-16. As conclusões obtidas de semelhante interpretação não seriam confiáveis. Trocando em miúdos, Calvino deve ser entendido em seu próprio contexto tempo e lugar. Desconsiderar isso produz uma caricatura, ao invés de um retrato verossímil.
O Calvino “sombrio” de Calvinismo Recalcitrante
Edward Burns, citado por Martinez, considera João Calvino “sombrio” e “teimosamente” convencido “da verdade de suas ideias”.[30] Tal observação não é surpreendente à luz do temperamento e convicções doutrinárias de Calvino (eu falo sobre isso no próximo post, O João Calvino dos Calvinistas). O problema está em anexar esta anotação (sobre temperamento e convicções) a uma estatística de execuções nos anos iniciais do trabalho de Calvino em Genebra. O leitor fica com a impressão de que as execuções ocorreram devido ao caráter “sombrio” ou “teimosia” de João Calvino (retornarei a este ponto no próximo post).
Há problemas também em quatro afirmações de Marcos E. E. Faber, também corroboradas por Martinez. Primeiro, não é íntegro dizer que a doutrina da predestinação ensinada por Calvino foi “influenciada” pela “crença grega do destino”.[31] Se Deus permitir, retornarei a este ponto quando comentar o próximo capítulo de Calvinismo Recalcitrante, intitulado O Fatalismo Condenável. Por ora, apenas registro o que o historiador Bruce L. Shelley escreveu, ao explicar o modo como João Calvino entendia a soberania de Deus:
A Bíblia ensina a direção particular de Deus na vida dos indivíduos. Nela, lemos que nada acontece sem o consentimento do Pai. Lemos também que ele deu filhos a algumas mulheres e os negou a outras. Tais acontecimentos não representam um fatalismo implacável na natureza, mas decretos pessoais do Deus Todo-Poderoso que fazem os homens percorrerem seus caminhos.[32]
Segundo, Faber incorre em outro erro ao dizer que, “de acordo com Calvino, a fé não era o caminho para a salvação, para ele, a fé era o sinal de que o fiel estava predestinado à salvação”.[33] Mesmo uma leitura superficial das obras de Calvino é suficiente para informar-nos que, para o reformador de Genebra, a justificação é pela graça mediante a fé. “Não somos justificados de alguma outra forma, senão pela fé; ou o que significa a mesma coisa: somos justificados somente por meio da fé”.[34] O fato simples é que João Calvino ensina (de acordo com sua convicção do sentido das Sagradas Escrituras) que a fé salvadora é dada exclusivamente aos eleitos (se Deus permitir, retornarei a isso quando analisar o quarto capítulo da obra de Martinez, O Que é a TULIP?). Sugerir que a segunda afirmação (a fé é sinal, ou melhor, evidência, de que o fiel é predestinado à salvação) exige a desconsideração da primeira (a fé é caminho, ou melhor, meio para salvação, pois para o calvinista o “Caminho” é só Cristo) é interpretar mal João Calvino.
Terceiro, Faber estabelece uma polaridade inexistente entre Calvino e Lutero, ao sugerir que “mesmo contrariando a Lutero, a Doutrina da Predestinação se tornou muito popular na Suíça”.[35] O leitor é levado a entender que Calvino e Lutero divergiam quanto à predestinação. A fragilidade de tal argumento é atestada por outro historiador, Justo L. Gonzalez, como segue:
Durante este primeiro período a marca característica dos “calvinistas” ou “reformados” não era sua doutrina da predestinação, mas sua opinião com respeito à comunhão. […] Enquanto vivos não havia essa divisão pois tanto Lutero quanto Calvino afirmavam a predestinação.[36]
Finalmente, Faber carrega nas tintas sugerindo um disparate que não se encontra em qualquer escrito de João Calvino: “A garantia de que alguém havia sido predestinado por Deus à salvação estava em seu sucesso pessoal”.[37] Pelo menos este autor nunca encontrou tal sugestão nos escritos de Calvino. Serei grato a Martinez se ele fornecer-me a fonte primária — uma obra de Calvino no qual ele ensine que “o próspero tem a garantia de sua salvação”.[38] Quem escreve isso parece desconhecer que João Calvino não foi rico e deixou pouquíssimos bens após sua morte.[39]
A respeito dos poucos bens terrenos que Deus me deu aqui para dispô-los, eu nomeio e indico como o meu único herdeiro, meu amado irmão Antony Calvino, mas somente como honrado herdeiro, concedendo-lhe o direito de possuir nada mais, senão a taça que ganhei de Monsieur de Varennes,[40] e suplico-lhe que fique satisfeito com isto, como eu estou bem certo de que ele será, pois ele sabe que fiz isto por nenhuma outra razão, senão que o pouco que deixo possa permanecer para os seus filhos. Em seguida, deixo para a Academia dez moedas de cinco xelins, e para o tesouro dos pobres estrangeiros a mesma soma.[41] Igualmente, para Jane, filha de Charles Costan e minha meia-irmã,[42] por assim dizer, por parte de pai, a soma de dez moedas de cinco xelins; e ainda, para cada um de meus sobrinhos, Samuel e João, filhos de meu supracitado irmão,[43] quarenta moedas de cinco xelins; e para cada uma de minhas sobrinhas, Anne, Susannah e Dorothy deixo trinta moedas de cinco xelins. Também para o meu sobrinho David e seu irmão, pois ele tem sido imprudente e inseguro, deixo-lhe, porém, vinte e cinco moedas de cinco xelins como uma punição.[44] Este é o total de todos os bens que Deus me deu, de acordo com o que fui capaz de avaliar e estimá-los, quer sejam em livros,[45] mobília,[46] objetos de prata, ou qualquer outra coisa. De qualquer modo, é possível que o resultado da venda remonte a alguma coisa mais, entendo que poderia ser distribuído entre meus citados sobrinhos e sobrinhas, sem excluir David, se Deus tiver lhe concedido graça para ser mais moderado e sério. Mas, creio que a respeito deste assunto não haverá dificuldade, especialmente quanto as minhas dívidas que serão pagas, como tenho encarregado a meu irmão em quem confio, nomeando-o executor deste testamento junto ao respeitável Laurence de Normandie, concedendo-lhes poderes e autoridade para fazer um inventário sem qualquer forma judicial, e negociar minha mobília para levantar dinheiro dela de modo a consumar as orientações deste testamento como ele está aqui firmado por escrito, neste dia 25 de Abril de 1564. Testemunho com a minha mão, João Calvino.
Quanto à tentativa de Calvino estabelecer uma “teocracia” e sua perseguição e defesa de execução de hereges[47] eu discorrerei no próximo post, O João Calvino dos Calvinistas. Por ora, basta afirmar que o entendimento de tais eventos exige a atenção ao tempo e lugar, para não incorrermos em anacronismo histórico.
A ideia sugerida pelo site Cristianismo Wiki, de que a doutrina da predestinação de Calvino é “fatalista” e originada no “estoicismo pagão”[48] é rebatida com aquilo que eu argumentei sobre a primeira afirmação equivocada de Faber. Calvino não crê ou propaga nenhum tipo de fatalismo, muito menos é influenciado por crenças pagãs. O que ele ensina sobre a soberania e, por conseguinte, providência de Deus, ele extrai exclusivamente das Sagradas Escrituras. Mesmo quando Calvino cita uma fonte externa, esta passa sempre pelo crivo da Palavra de Deus (cf. minha análise do segundo capítulo de Calvinismo Recalcitrante, se Deus permitir).
Quase terminando, o leitor merece outra apresentação da pessoa e obra de João Calvino, distinta da fornecida por Dave Hunt. Aprecio alguns escritos de Hunt e o considero um servo de Deus comprometido com a fidelidade da igreja cristã, mas rejeito sua leitura de Calvino e do Calvinismo. Hunt é particularmente infeliz ao dizer que Calvino ignorava que “uma escolha genuína é essencial se o homem quer amar e obedecer a Deus ou mostrar uma compaixão real ao seus companheiros”.[49] Isso simplesmente não corresponde ao ensino de João Calvino. Eu não me deterei nesta questão aqui. Se nosso Senhor quiser, espero abordá-la em minha análise do terceiro capítulo de Calvinismo Recalcitrante.
No próximo post, se Deus permitir, apresentarei um retrato diferente de João Calvino.
Notas
[1] LLOYD-JONES, D. M. Discernindo os Tempos: Palestras Proferidas Entre 1942 e 1977. São Paulo: Publicações Evangélicas Selecionadas, 1994, p. 42.
[2] MARTINEZ, João Flávio. Calvinismo Recalcitrante. São José do Rio Preto: Martinez Publicações, 2014, p. 20.
[3] MARTINEZ, op. cit., p. 21.
[4] BURNS, Edward Mcnall. História da Civilização Ocidental. 9. ed. São Paulo: Editora Globo, p. 389, apud MARTINEZ, op. cit., loc. cit. Endereçamento de fonte corrigido.
[5] FABER, Marcos Emílio Ekman. João Calvino e o Calvinismo. In: História Livre. Disponível em: <http://www.historialivre.com/moderna/calvino.htm>. Acesso em: 18 set. 2014, apud MARTINEZ, op. cit., loc. cit. Endereçamento de fonte corrigido.
[6] Ibid., loc. cit.
[7] Ibid., loc. cit.
[8] Ibid., loc. cit.
[9] Ibid., p. 22.
[10] ALMEIDA, Yuri. Calvino, João. In: História Crítica. Disponível em: <http://bloghistoriacritica.blogspot.com.br/2009/11/calvino-joao.html>. Acesso em: 18 set. 2014, apud MARTINEZ, op. cit., loc. cit. Endereçamento de fonte corrigido.
[11] Ibid., loc. cit.
[12] Cristianismo Wiki. Disponível em: <http://cristianismo.wikia.com/wiki/João_Calvino>. Acesso em: 18 set. 2014, apud MARTINEZ, op. cit., p. 23. Endereçamento de fonte corrigido.
[13] Ibid., loc. cit.
[14] HUNT, Dave. O Lado B do Calvinismo em Genebra. In: Instituto Teológico Gamaliel: Onde Cada Aluno é um Discípulo e Cada Discípulo é um Irmão. Disponível em: <http://www.institutogamaliel.com/portaldateologia/o-lado-b-do-calvinismo-em-genebra/teologia>. Acesso em: 18 Set. 2014, apud MARTINEZ, op. cit., p. 23-28. Endereçamento de fonte corrigido.
[15] Ibid., p. 24.
[16] Ibid., loc. cit.
[17] Ibid., p. 25.
[18] Ibid., loc. cit.
[19] Ibid., loc. cit.
[20] Ibid., p. 26.
[21] Ibid., p. 27.
[22] Ibid., p. 28.
[23] Ibid., p. 13.
[24] Ibid., loc. cit.
[25] Ibid., loc. cit.
[26] COPI, Irving M. Introdução à Lógica. 3. ed. São Paulo: Editora Mestre Jou, 1981, p. 75. Grifos nossos.
[27] ADLER, Mortimer J.; VAN DOREN, Charles. Como Ler Livros: O Guia Clássico Para a Leitura Inteligente. 2a. Impressão. São Paulo: É Realizações Editora, Livraria e Distribuidora Ltda., 2011, p. 247. Grifos nossos.
[28] ADLER; VAN DOREN, op. cit., p. 250.
[29] PORTAL ZUN. Anacronismo O Que é? Disponível em: <http://www.zun.com.br/anacronismo-o-que-e/>. Acesso em: 18 Set. 2014.
[30] BURNS, apud MARTINEZ, op. cit., p. 21.
[31] FABER, apud MARTINEZ, op. cit., loc. cit.
[32] SHELLEY, Bruce L. História do Cristianismo Ao Alcance de Todos: Uma Narrativa do Desenvolvimento da Igreja Cristã Através dos Séculos. São Paulo: Shedd Publicações, 2004, p. 290.
[33] FABER, apud MARTINEZ, op. cit., loc. cit.
[34] CALVINO, João. Gálatas, Efésios, Filipenses, Colossenses. São José dos Campos: Editora Fiel, 2013. eBook Kindle, posição 1288 de 12639. (Série Comentários Bíblicos).
[35] FABER, apud MARTINEZ, op. cit., loc. cit.
[36] GONZALEZ, Justo L. E Até Os Confins da Terra: Uma História Ilustrada do Cristianismo: A Era dos Reformadores. São Paulo: Vida Nova, 1983, p. 119. v. 6. Grifo nosso.
[37] FABER, apud MARTINEZ, op. cit., p. 22.
[38] Ibid., loc. cit.
[39] Extraído de CALVIN, John. Letters of John Calvin: Select From The Bonnet Edition With an Introductory Biographical Sketch. Edinburgh: The Banner of Truth Trust, 1980, p. 249-253. Tradução livre do Rev. Ewerton B. Tokashiki. Disponível em: <http://www.iglesiareformada.com/testamentoCalvino.doc>. Acesso em: 05 Jul. 2009. As notas relativas ao Testamento de Calvino pertencem ao texto original.
[40] Nota do editor: Guilhaume de Trie, Lorde de Varennes. Ele morreu em 1562, deixando a guarda de seus filhos à Calvino.
[41] Nota do tradutor: Este “tesouro dos pobres estrangeiros” era um fundo de reserva que a cidade de Genebra tinha para socorrer os refugiados, que por motivos políticos ou teológicos eram expulsos de suas pátrias, e procuravam acolhida nesta cidade. Durante o retorno de João Calvino para Genebra esta cidade em pouco tempo tornou-se não somente um local de referência para a Reforma teológica, mas também para o pensamento econômico, político e social. O próprio Calvino sabia o que era andar errante como um “pobre estrangeiro”.
[42] Nota do editor: Mary, filha de um segundo casamento de Gérard Calvino. Ela deixou Noyon em 1536, para acompanhar os seus irmãos, João e Antony para a Suíça.
[43] Nota do editor: Antony Calvino teve com a sua primeira esposa dois filhos, Samuel e Davi, e duas filhas, Anne e Susannah; com a segunda, um filho, João, que morreu sem deixar posteridade em 1601, e três filhas, Dorothy, Judith e Mary, que morreram da praga em 1574.
[44] Nota do editor: Este David, bem como o seu irmão Samuel, foram deserdados por Antony Calvino, por causa de sua “desobediência”.
[45] Nota do editor: Os livros de Calvino foram comprados após a sua morte pelo lorde, como podemos ver nos registros do concílio do dia 8 de Julho de 1564: “Resolvido comprar para a república os tais livros do senhor Calvino, como o senhor Beza melhor julgar”.
[46] Nota do editor: Uma parte da mobília pertencia a república de Genebra, como é provado pelo inventário preservado nos arquivos (No. 1426). Extraímos desta lista os artigos emprestados para o reformador, do dia 27 de Dezembro de 1548, e devolvidos ao lorde após a sua morte.
[47] ALMEIDA, apud MARTINEZ, op. cit., p. 22-23.
[48] Cristianismo Wiki, apud MARTINEZ, op. cit., p. 23.
[49] HUNT, apud MARTINEZ, op. cit., p. 28.
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