Somos cristãos quer durmamos, comamos ou trabalhemos; qualquer coisa que fizermos, faremos como filhos de Deus. Nosso Cristianismo não serve apenas para os momentos piedosos ou atos religiosos. Henderik Roelof “Hans” Rookmaaker.[1]
Introdução
Este post tem por objetivo responder a quatro perguntas:
- O que é adoração cristã?
- Tudo é adoração na vida do crente?
- De que maneira a adoração se encaixa nos pactos da criação e da redenção?
- Qual é o lugar da adoração na vida do discípulo e da igreja de Jesus?
Respostas adequadas a tais questões enriquecem nossa compreensão da adoração bíblica. Olhemos para a primeira questão. É hora de conhecer o conceito de adoração.
O conceito bíblico de adoração
O Judaísmo, o Cristianismo e o Islamismo reivindicam um tronco comum. Todos assumem uma adoração monoteísta — o culto ao Deus único de Abraão. No entanto, a adoração cristã difere da judaica e muçulmana por ser não apenas monoteísta, mas também trinitária (os cristãos adoram ao Deus único que subsiste em três pessoas: Deus Pai, Deus Filho e Deus Espírito Santo) e, por conseguinte, cristocêntrica (os cristãos adoram a Cristo como Deus).
Considerando estas particularidades, o que é adoração cristã?
Adoração” equivale a “admiração”,[2] mas este conceito é muito amplo e não necessariamente cristão — uma pessoa pode “adorar” outra no sentido de gostar muito dela. Para os propósitos deste curso, Donald Hustad fornece uma explicação mais proveitosa:
Adoração é a atividade baseada nas excelências inexauríveis do Deus eterno, e às necessidades infindáveis da humanidade mortal. É o relacionamento entre Deus e os homens, uma contínua relação de autorrevelação e reação correspondente. É a atividade normal — o relacionamento normal — da vida cristã e é expressa em conversa com Deus, a doação completa do ser a Deus e a transformação do adorador à semelhança de Deus, em toda a sua pessoa: Corpo, mente, emoções e vontade.[3]
Nestes estudos, adoração e culto são sinônimos. Sendo assim, adoração é o culto que prestamos a Deus em resposta à sua revelação — especialmente seus atos de criação, redenção e juízo (Êx 34.5-8; Is 6.1-8; Mt 2.9-11; Rm 1.18-21; Ap 4.1-11). Estes dois aspectos — revelação e resposta, “são necessários à verdadeira adoração. […] Martinho Lutero afirmava que ‘conhecer a Deus é adorá-lo’. […] Insistia também em que a adoração não é algo extra e opcional para a pessoa piedosa, mas, sim, um sintoma ou expressão essencial desse conhecimento”.[4]
O Dr. Hermisten Costa sugere uma definição de culto cristão, como segue:
O culto cristão é a expressão da alma que conhece a Deus e que deseja dialogar com o seu Criador, mesmo que este diálogo, por alguns instantes, consista num monólogo edificante no qual Deus nos fale por meio da Palavra.[5]
Isso nos conduz à segunda questão.
A adoração bíblica é sem divisão e sem confusão
Tudo é adoração na vida do crente? O conceito fornecido por Hustad nos ajuda a compreender que adoramos sem divisão, quer dizer, sem recortar a vida em pedaços. Vida religiosa e secular, trabalho e vocação divina; tais coisas não são absolutamente separadas. Tudo o que somos, fazemos e temos é consagrado para a glória de Deus (1Co 10.31). O adoramos lhe dedicando cada pensamento, sentimento e ato da vida comum, sem negligenciar a prática cotidiana do bem (Sl 19.14; 104.23-35; Fp 4.8-9; Cl 3.23-24; Hb 13.16; Tg 1.26-27; 1Jo 3.16-18).
Além disso, nós adoramos a Deus na cultura,[6] utilizando linguagem, gestos, tecnologias e padrões musicais influenciados pelo contexto. Isso quer dizer que igrejas igualmente fieis na adoração podem apresentar diferenças em sua adoração, decorrentes de singularidades culturais (figura 1).
Resumindo, vivemos no âmbito do reino (Mt 6.9-10, 33). O domínio do Senhor pode e deve ser confirmado em todas as áreas da vida (1Cr 29.12; Sl 97.1; Ef 4.28). Destarte, “adoração é estilo de vida. […] É vida integral que abrange discipulado e comprometimento com Cristo”.[7] Nossa existência como um todo é culto (figura 2).
Por outro lado, nós adoramos sem confusão, ou seja, distinguindo a “vida cristã como culto” do “culto público”. Cremos que Deus nos chama à vida sóbria (Pv 1.1-7). Isso exige que procedamos de maneiras diferentes em situações diferentes. Nós celebramos diante de Deus vestidos com roupas de banho, óculos escuros e chinelos, sentados sob um guarda-sol, na Praia do Forte, em Cabo Frio. Ocasiões diferentes exigem outra postura e vestuário. “Tudo tem o seu tempo determinado, e há tempo para todo propósito debaixo do céu” (Ec 3.1).
Isso não é tradicionalismo, apenas bom senso. O culto cristão e o governo da igreja exigem o uso da “luz da natureza” e “prudência cristã”,[8] ou seja, bom senso iluminado pela Bíblia. Há coisas que devem ser revistas nos cultos, porque indicam falta de bom senso.[9] O cristão inteligente entende que nem tudo convém ao culto público.
Diferenciar a vida cristã como culto do culto público equivale a organizar a vida nos termos de Deus. Os crentes da Bíblia participavam de ajuntamentos litúrgicos solenes. A adoração no santuário exigia uma postura diferenciada: “Guarda o teu pé quando entrares na Casa de Deus” (Ec 5.1). Para o crente do Antigo Testamento, nem tudo que consta na vida comum é cabível no momento da reunião da “grande congregação” (Sl 35.18). A adoração corporativa é pontual e localizada.[10] O culto público é um ato distinto[11] cujo conteúdo e forma obedece a prescrições divinas.
Dizem que a ideia central da verdadeira adoração é a de intimidade — uma intimidade que produz extravagância. Destaca-se cada vez mais o aspecto nupcial da adoração, o encontro da noiva ansiosa com o Noivo. C. S. Lewis nos adverte dizendo que a relação entre Deus e o homem extrapola a analogia do casamento; existe uma “maior distância entre os participantes”.[12] A “analogia erótica” sugerida pelos adoradores contemporâneos precisa do adendo de Apocalipse 1.17: “Caí a seus pés como morto”.[13]
Os cristãos do Novo Testamento distinguiam a vida cristã como culto do culto público. Jesus e os apóstolos cultuaram de acordo com os padrões do Antigo Testamento. Após a ressurreição e a vinda do Espírito, surgiu a novidade. Todas as expectativas e significados da adoração do Antigo Testamento se cumpriram e culminaram em Jesus (Mt 12.6; Jo 2.19,21; Cl 2.9,16-17; Hb 7.1–10.39). Sendo assim, mesmo antes da destruição do templo de Jerusalém, os cristãos já se reuniam para cultuar como grupo distinto dos judeus (At 2.42). A igreja se juntava no domingo para “partir o pão” (At 20.7). As reuniões de adoração deviam ser conduzidas com “decência e ordem” (1Co 11.1-34; 14.1-40; 1Tm 2.1-15). Deus devia ser louvado com cântico de “salmos”, além de “hinos e cânticos espirituais” e com “ações de graças” (Ef 5.19-20; Cl 3.16; Tg 5.13). O Novo Testamento contém trechos de hinos que provavelmente eram entoados no culto público: o Magnificat (Lc 1.46-55); o Benedictus (Lc 68-79) e Nunc Dimittis (Lc 2.29-32), além dos hinos cristológicos (Ef 5.14; Fp 2.6-11; Cl 1.15-20; 1Tm 3.16; Hb 1.3-4; 1Pe 3.18-22).[14]
Dito de outro modo, a igreja do Novo Testamento era litúrgica. Os cristãos se reuniam para uma atividade que podemos denominar de culto público, regulada por prescrições bíblicas e apostólicas. Os crentes entendiam que algumas coisas eram convenientes ao culto público; outras deviam ser tratadas “em casa” (1Co 14.34). O encontro litúrgico, centro e culminância da vida cristã cotidiana, era distinto — fornecia lugar e ocasião diferenciados.[15] E esta distinção não retira do culto sua centralidade. Pelo contrário, a adoração regula a totalidade da vida. Por um lado, o culto público dominical é o ponto alto de nossa comunhão com Deus na semana anterior; por outro, ele abre a nova semana, e nos prepara para ela (figura 3).
O que isso significa? Que há “uma diferença fundamental entre nossa vida diária como culto a Deus e o culto que a ele prestamos publicamente”.[16] Tanto as Escrituras quanto o bom senso indicam que “atividades que seriam pertinentes à nossa vida como culto não seriam próprias a este culto público”.[17]
Isso fica mais claro quando entendemos que Deus firma pactos conosco. Vista por esse ângulo, adoração é a resposta requerida de Deus, nesta relação pactual.
O arranjo pactual da adoração
Os termos berîth (hebraico — Antigo Testamento) e diathēkē (grego — Novo Testamento) transmitem os sentidos de pacto, aliança ou testamento.[18] Na Escritura, toda relação de amor é explicada em termos de aliança.[19] Alguém ama e é correspondido; a resposta do amor é declarada em palavras e atos (Sl 18.1; 26.8; 116.1; cf. Sl 91.14).
Os atos do amor são autodoação e cultivo da relação — o que chamamos de devoção. Sob este prisma, e guardadas as devidas proporções, como alertou Lewis, a comunhão entre o Senhor e a igreja é às vezes ilustrada pelo vínculo do casamento (Is 54.5; Jr 3.1, 20; Os 2.16-23; Ef 5.31-32).
Isso quer dizer que a Bíblia inteira pode ser compreendida como um chamado à adoração. Até mesmo o mandato missionário deve ser compreendido deste modo (missão é o processo de buscar e congregar “adoradores”; cf. Jo 4,23-24). A Escritura revela sete momentos da adoração, da criação até a consumação, todos eles se desenrolando no contexto dos pactos da criação e redenção (figura 4).
- O culto antes da queda.
- O culto de Caim e Abel até os patriarcas.
- O culto no tabernáculo (a partir de Moisés).
- O culto no templo de Jerusalém (a partir de Davi e Salomão).
- O culto na sinagoga (a partir do período da dispersão judaica).
- O culto cristão (a partir do Senhor Jesus e da igreja primitiva) e, por fim…
- O culto da nova criação glorificada.
Olhando pelos ângulos da criação, queda e redenção, o universo foi criado por Deus para sua glória (Rm 11.36; Hb 11.3; Ap 4.11). Ele firmou o pacto da criação garantindo que todo o cosmos será revestido com o esplendor de sua bondade e beleza (o vocábulo hebraico ṭôbh, traduzido como “boa” ou “bom”, em Gênesis 1.4, 10, 12, 18, 21, 25, 31, tem o sentido de “bom” e, ao mesmo tempo, “belo”). Em Gênesis 2.15-17 o homem recebe mandatos ligados ao culto (aprenderemos mais sobre isso na seção 2.4.2) e cultuar corresponde a cumpri-los (Gn 2.15-17). Por isso o homem deve adorar ao Senhor em todas as etapas da história da salvação — criação, queda e redenção, sendo esta última iniciada e antecipada na história passada e presente, e consumada no futuro.
Por causa da queda, Deus constituiu o pacto da redenção (Gn 3.15). O dever de cumprir os mandatos permanece, só que agora, lidamos externamente com as oposições do mundo e do diabo (há uma “inimizade” entre duas linhagens, dos verdadeiros e falsos adoradores, como veremos no cap. 3). Ademais, lutamos contra nossa própria depravação. Isso quer dizer que, para cultuar a Deus, necessitamos de expiação e mediação — daí a obra do Redentor, núcleo do pacto da redenção, anunciada em Gênesis 3.15. Dito de outro modo, a história que conhecemos é marcada por sinais da queda, e, ao mesmo tempo, pelo desfrute inicial da redenção. Cultuamos a Deus enquanto caminhamos com ele, aguardando a restauração da criação, na consumação da redenção.
Dito de outro modo, o culto autêntico é resposta à revelação divina. A fim de agregar adoradores, Deus concedeu uma revelação progressiva, ou seja, ele foi revelando sua verdade aos poucos, de modo que os primeiros adoradores dispunham de menos informação do que os derradeiros — entendamos, porém, que a revelação concedida aos primeiros adoradores era suficiente para a salvação deles, e para a resposta deles a Deus em culto verdadeiro). Nos primórdios da revelação o homem adorou no Éden com oferendas em altares, até o tempo dos patriarcas. A partir de Moisés e Davi, surgiu o culto no tabernáculo, no templo e nas sinagogas. A culminação da revelação, por meio de Cristo e dos apóstolos, incitou o culto sem a roupagem dos tipos e sombras do Antigo Testamento. No reino consumado receberemos a derradeira revelação, conheceremos como somos conhecidos, seremos semelhantes ao Senhor e adoraremos cheios de júbilo, nas “bodas do Cordeiro” (1Co 2.9; 13.12; 1Jo 3.2; Ap 19.6-8). Por fim, a obediência imperfeita dará lugar à obediência completa — o culto aperfeiçoado. Experimentaremos a plenitude das promessas dos pactos da criação e redenção. Comungaremos com Deus como vice-gerentes redimidos (Dn 7.9; Mt 19.27-30; 1Co 6.2-3; Ap 20.4).
A revelação que Deus concedeu é também orgânica, quer dizer, cada parte contribui para o todo, sem rupturas entre o Antigo Testamento e o Novo Testamento. A partir da queda a adoração era requerida, mas não esclarecida; de Moisés até Cristo, a adoração foi requerida e parcialmente esclarecida; e a partir de Cristo a adoração é requerida e esclarecida. Deus revelou cuidadosamente o modo como deve ser crido e adorado, estabelecendo um princípio regulador. Ao longo da história, a fidelidade da adoração é medida pela obediência a este princípio (aprenderemos mais sobre isso no cap. 4).
A importância da adoração
Sendo assim, qual é o lugar da adoração na vida do discípulo e da igreja de Jesus? Em primeiro lugar, a adoração é a finalidade ou propósito principal de nossa existência. Nós fomos criados para cultuar ao Deus vivo, de modo que definhamos desviados deste objetivo. Como orou Agostinho:
“Grande és tu, Senhor, e sumamente louvável: Grande a tua força, e a tua sabedoria não tem limite”. E quer louvar-te o homem, esta parcela de tua criação; o homem carregado com sua condição mortal, carregado com o testemunho de seu pecado e com o testemunho de que resiste aos soberbos; e, mesmo assim, quer louvar-te o homem, esta parcela de tua criação. Tu o incitas para que sinta prazer em louvar-te; fizeste-nos para ti, e inquieto está o nosso coração, enquanto não repousa em ti.[20]
O Breve Catecismo ensina a mesma verdade:
Qual é o fim principal do homem? O fim principal do homem é glorificar a Deus e alegrar-se nele para sempre (Rm 11.36; 1Co 10.31; Is 43.7; Ef 1.5-6; Sl 73.24-26; Rm 14.7,8; Is 61.3).[21]
A adoração é central. Queremos cultuar de modo agradável a Deus. Cultuar porque o conhecemos e conhecê-lo enquanto o cultuamos. Em suma, queremos nos aproximar de Deus com a postura exemplificada por irmão Marcos Almeida.
Quero te ver como tu és,
não como imagino, mas como tu és
Quero ouvir tua palavra,
não como imagino, mas o que ela diz
Meu amor, meu amor![22]
O que dizemos sobre o cristão individual se estende à igreja como um todo. A igreja, representada no Apocalipse pelos “vinte e quatro anciãos vestidos de branco”, é antes de tudo um corpo de adoradores (Ap 4.4,10; 5.6-14).
O ajuntamento de adoração da igreja é missional, ou seja, abre espaço para a pregação do evangelho; é pastoral, instrui, santifica e consola os crentes com a Palavra e os Sacramentos (1Co 14.24-25; At 20.7).
Em suas falas e atos o culto é também escatológico, porque antecipa a adoração que daremos a Deus na consumação (Ap 15.2-4). Ou aspecto desta faceta escatológica é apontada discretamente em 1Coríntios 11.10. As mulheres daquele tempo tinham de usar véu “por causa dos anjos”. Eu não entrarei em detalhes sobre este texto agora (se Deus permitir nós retornaremos a ele quando estudarmos o culto do Novo Testamento). Por ora basta compreender que, no momento da adoração, Deus e seus anjos estão presentes. Eu creio que o irmão Matthew Simpson compreendeu isso ao escrever para pregadores, lembrando-lhes do que acontecia na ocasião de um culto público.
Seu trono é o púlpito; ele representa Cristo, sua mensagem é a palavra de Deus, em derredor dele há almas imortais; o Salvador, sem ser visto, está a seu lado; o Espírito Santo paira sobre a congregação; anjos contemplam a cena, e o céu e o inferno aguardam o resultado. Que associações e que vasta responsabilidade![23]
Isso deveria nos fazer questionar se nós valorizamos devidamente a adoração pública. Eu oro para que nos aproximemos de Deus com nova disposição em cada culto!
Conclusão
Neste post fornecemos alguns conceitos de adoração. Explicamos também que nem tudo o que é pertinente à vida como culto, cabe no culto público da igreja. Dividimos a história bíblica, da criação até a consumação, em sete momentos de adoração. E afirmamos que a adoração é central para o cristão e para a igreja. Ordinariamente, a falha no culto prenuncia um distanciamento de Deus. Somos convocados pela Escritura a adorar ao Senhor, como resposta aos pactos da criação e redenção.
Notas
[1] ROOKMAAKER, H. R. A arte não precisa de justificativa. Viçosa: Editora Ultimato, 2010, p. 38.
[2] MANSON, P. D. “Adoração”. In: FERGUSON, Sinclair B. (Org.). Novo dicionário de teologia. São Paulo: Hagnos, 2009, p. 33.
[3] HUSTAD, Donald. Jubilate! A música na igreja. São Paulo: Vida Nova, 1986, p. 84.
[4] MANSON, op. cit., loc. cit.
[5] COSTA, Hermisten M. Princípios bíblicos de adoração cristã. São Paulo: Cultura Cristã, 2009, p. 49.
[6] Cultura é o “todo complexo que inclui conhecimentos, crenças, arte, moral, leis, costumes ou qualquer outra capacidade ou hábitos adquiridos pelo homem como membro de uma sociedade”; cf. LARAIA, Roque de Barros. Cultura: Um conceito antropológico. 24ª ed. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 2009. Edição do Kindle, posição 250 de 1462 (Coleção antropologia social).
[7] SOUZA FILHO, João A. de. O livro de ouro do ministério de louvor. Santa Bárbara d’Oeste: Z3 Editora, 2010, p. 13, 14.
[8] ASSEMBLEIA DE WESTMINSTER. “Confissão de fé de Westminster” (CFW), I.VI. In: BÍBLIA DE ESTUDO HERANÇA REFORMADA (BEHR). São Paulo; Barueri: Cultura Cristã; Sociedade Bíblica do Brasil, 2018, p. 1994.
[9] Por exemplo, sermões ruins, avisos intermináveis, desorganização, formalidade ou informalidade exageradas e música inadequada, ou cuja letra contradiz verdades bíblicas.
[10] O lugar é tão crucial para a adoração judaica que o Cronista dedica toda sua obra a destacar o templo de Jerusalém como local divinamente separado para o culto. O termo hebraico bahar, lit. “elegi”, é usado tanto para Davi quanto para Judá e o santuário (1Cr 28.4; 2Cr 7.12).
[11] O termo “distinto”, aplicado ao culto público, não significa isolado. O culto público é separado devido a sua peculiaridade.
[12] LEWIS, C. S. Oração: Cartas a Malcolm: Reflexões sobre o diálogo íntimo entre homem e Deus. São Paulo: Vida, 2009, p. 17. Faz-se com a analogia do casamento algo semelhante à pericorese – a analogia é forçada a um ponto insustentável. Abordaremos a pericorese, se Deus permitir, em outro estudo.
[13] LEWIS, op. cit., loc. cit.
[14] Cf. MARTIN, Ralph P. Adoração na igreja primitiva. 2ª ed. revisada. São Paulo: Vida Nova, 2012, p. 39-70; GUTHRIE, Donald. Teologia do Novo Testamento. São Paulo: Cultura Cristã, 2011, p. 346-369.
[15] A palavra de nosso Senhor à samaritana (Jo 4.21) não significa a abolição de um lugar de adoração. O que está sendo ensinado é o contrário: Os crentes, guiados pelo Espírito, adorarão onde estiverem. Todo local onde o nome do Senhor for invocado e devidamente cultuado será santificado e consagrado.
[16] SUPREMO CONCÍLIO DA IGREJA PRESBITERIANA DO BRASIL (SC/IPB). Carta pastoral e teológica sobre liturgia na IPB. São Paulo: Cultura Cristã, 2010, p. 11.
[17] SC/IPB, op. cit., loc. cit.
[18] VOS, Geerhardus. Teologia bíblica: Antigo e Novo Testamentos. 2ª ed. São Paulo: Cultura Cristã, 2019, p. 38-42.
[19] O pacto pode ser entendido como o “vínculo de vida e amor que Deus estabeleceu entre si mesmo e Adão e Eva” (VAN GRONINGEN, Gerard. Criação e consumação. 2ª ed. São Paulo: Cultura Cristã, 2017, v. 1, p. 90 — grifo nosso).
[20] AGOSTINHO. Confissões. 20ª ed. Reimp. 2008. São Paulo: Paulus, 1984, I.I, p. 15.
[21] ASSEMBLEIA DE WESTMINSTER. “Breve catecismo” (BCW). Pergunta 1. In: BEHR, p. 2020.
[22] ALMEIDA, Marcos. “Imagino”. In: PALAVRANTIGA. Esperar é caminhar. Produção independente, 2010. 1 CD.
[23] SIMPSON, Matthew. Lectures on preaching. New York: Phillips & Hunt, 1879, p. 166, apud ROBINSON, Haddon W. Pregação bíblica: O desenvolvimento e a entrega de sermões expositivos. 2ª ed. São Paulo: Shedd Publicações, 2002, p. 16.
Referências bibliográficas
AGOSTINHO. Confissões. 20ª ed. Reimp. 2008. São Paulo: Paulus, 1984.
ALMEIDA, Marcos. PALAVRANTIGA. Esperar é caminhar. Produção independente, 2010. 1 CD.
BÍBLIA DE ESTUDO HERANÇA REFORMADA (BEHR). São Paulo; Barueri: Cultura Cristã; Sociedade Bíblica do Brasil, 2018.
COSTA, Hermisten M. Princípios bíblicos de adoração cristã. São Paulo: Cultura Cristã, 2009.
FERGUSON, Sinclair B. (Org.). Novo dicionário de teologia. São Paulo: Hagnos, 2009.
GUTHRIE, Donald. Teologia do Novo Testamento. São Paulo: Cultura Cristã, 2011.
HUSTAD, Donald. Jubilate! A música na igreja. São Paulo: Vida Nova, 1986.
LARAIA, Roque de Barros. Cultura: um conceito antropológico. 24ª ed. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 2009. Edição do Kindle. (Coleção antropologia social).
LEWIS, C. S. Oração: cartas a Malcolm: reflexões sobre o diálogo íntimo entre homem e Deus. São Paulo: Vida, 2009.
MARTIN, Ralph P. Adoração na igreja primitiva. 2ª ed. revisada. São Paulo: Vida Nova, 2012.
ROBINSON, Haddon W. Pregação bíblica: O desenvolvimento e a entrega de sermões expositivos. 2ª ed. São Paulo: Shedd Publicações, 2002.
ROOKMAAKER, H. R. A arte não precisa de justificativa. Viçosa: Editora Ultimato, 2010.
SOUZA FILHO, João A. de. O livro de ouro do ministério de louvor. Santa Bárbara d’Oeste: Z3 Editora, 2010.
SUPREMO CONCÍLIO DA IGREJA PRESBITERIANA DO BRASIL (SC/IPB). Carta pastoral e teológica sobre liturgia na IPB. São Paulo: Cultura Cristã, 2010.
VAN GRONINGEN, Gerard. Criação e consumação. 2ª ed. São Paulo: Cultura Cristã, 2017, v. 1.
VOS, Geerhardus. Teologia bíblica: Antigo e Novo Testamentos. 2ª ed. São Paulo: Cultura Cristã, 2019.
Deixe um comentário
Você precisa fazer o login para publicar um comentário.