É a primeira vez em minha vida que passo o Natal em um “acampamento”. De volta a Brasília para conduzir o fechamento do ano eclesiástico da IPCG, hospedo-me na casa pastoral equipada com a mobília que será utilizada pela Carol: um refrigerador, uma mesa, dois bancos de madeira, um conjunto estofado, uma TV, uma cama de casal e um colchão de solteiro. Para cozinhar, um fogareiro elétrico. Nenhuma decoração de Natal e o coração, ao invés de festivo, triste, pois é o primeiro Natal sem mamãe (a foto a seguir foi tirada no dia 24/12/2008).
O Consolador me ajuda a lembrar de Jesus, nascendo há cerca de dois mil anos atrás, em um lugar muito mais simples do que o meu. A chegada daquela criança em Belém confirmou promessas de um amor eterno: Deus nos conhece por nome e se interessa por nós ao ponto de enviar seu Filho para nos salvar. Ainda que não haja uma árvore ou motivos “natalinos” em meu “acampamento de transição”, o Redentor está presente. Louvado seja seu nome por isso!
Mais, tenho ao meu lado a Mirian e as meninas, e sou agraciado por ter meu irmão Iran, minhas irmãs Estelina, Lourdes e Jô e meu sobrinho André, além de outros também queridos sobrinhos e sobrinhas, primos e primas, Dona Romilce, sogra amada, minhas cunhadas e cunhados, alguns próximos e outros distantes, mas cada um deles precioso presente de Deus. Nos últimos dias tenho recebido e-mails, mensagens SMS, visitas e telefonemas abençoadores de amigos, irmãos e irmãs em Cristo.
2009 foi, talvez, o meu ano mais difícil. Eu não conseguiria ter chegado até aqui sem Deus e sem os familiares e irmãos e amigos. A todos o meu muito obrigado e desejos de um ótimo Natal.
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