Carta à igreja de Éfeso: Religião sem amor

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Carta à igreja de Éfeso (Ap 2.1-7)

[1] Ao anjo da igreja em Éfeso escreve: Estas coisas diz aquele que conserva na mão direita as sete estrelas e que anda no meio dos sete candeeiros de ouro:

[2] Conheço as tuas obras, tanto o teu labor como a tua perseverança, e que não podes suportar homens maus, e que puseste à prova os que a si mesmos se declaram apóstolos e não são, e os achaste mentirosos; [3] e tens perseverança, e suportaste provas por causa do meu nome, e não te deixaste esmorecer.

[4] Tenho, porém, contra ti que abandonaste o teu primeiro amor. [5] Lembra-te, pois, de onde caíste, arrepende-te e volta à prática das primeiras obras; e, se não, venho a ti e moverei do seu lugar o teu candeeiro, caso não te arrependas. [6] Tens, contudo, a teu favor que odeias as obras dos nicolaítas, as quais eu também odeio.

[7] Quem tem ouvidos, ouça o que o Espírito diz às igrejas: Ao vencedor, dar-lhe-ei que se alimente da árvore da vida que se encontra no paraíso de Deus.

[karma_builder_dropcap color=”golden” style=”round” dropcap=”O”] livro de Apocalipse foi escrito por João quando se encontrava exilado por causa do “testemunho de Jesus” (Ap 1.9). Em um Domingo, “no dia do Senhor” aquele apóstolo João recebeu uma visão do Senhor Jesus Cristo (1.10-20).[/karma_builder_dropcap]

Notemos que o que ele viu se assemelha ao que lemos em Daniel 7.9-14. A profecia de Daniel descrevia um “Ancião de Dias” assentado e um trono. Diante daquele “Ancião” surgiu “um como o Filho do Homem” que recebeu daquele um reino eterno. O modo como aquele “Ancião de Dias” foi descrito por Daniel reproduz-se em Apocalipse 1.13-14. Em Cristo se fundem as figuras de Daniel 7. Cristo é o soberano – o Deus que merece adoração – e, ao mesmo tempo, o “Filho do Homem” profetizado. Temos aqui a consolidação de toda profecia da Bíblia. Daí a pertinência das palavras de Apocalipse 22.18-19. Apocalipse fecha com “chave de ouro” a revelação apostólica de modo que nada mais pode ser tirado ou acrescentado às Escrituras. O que é iniciado e perdido em Gênesis é retomado e restaurado em Apocalipse. Este é um livro muito rico para nossa edificação – nem sempre fácil de compreender, mas sempre útil para nossa vida espiritual.

Os dois primeiros capítulos de Apocalipse 2 contêm sete cartas ditadas[1] por Cristo a igrejas da Ásia – comunidades que existiram historicamente e que enfrentavam lutas. Aqueles crentes precisavam ser fortalecidos a fim de enfrentar a perseguição global que seria levada adiante pelo imperador Domiciano. O fato de João estar preso indica a dificuldade de assumir o testemunho de Jesus.

João era o último apóstolo vivo naquela ocasião; é possível que ele tenha sido o único que morreu de velhice. Sua relação com as igrejas talvez explique a posição da carta à igreja de Éfeso como primeira desta lista. Ele se tornou bispo de Éfeso e, nos últimos dias era levado de maca para aquela igreja. Com dificuldades para falar, ele repetia simplesmente “filhinhos, amai-vos uns aos outros”.

Anos antes, a igreja de Éfeso recebeu o pastoreio de Paulo e Timóteo (At 19.1-20; Efésios 1–6; 1 e 2Timóteo). O tempo passou e ela precisava de um novo alento. A cidade era importante; nela existia o templo a Diana – uma das sete maravilhas do mundo antigo. Cristo se dirigiu a uma igreja consolidada.

Neste texto do livro de Apocalipse somos alertados sobre o perigo da crença e até da moralidade sem amor. Eu convido você a atentar para três coisas, o modo como Cristo descreve a igreja; sua recomendação e, por fim, seu consolo à igreja, ou seja, Jesus nos conhece, Jesus nos corrige e Jesus nos incentiva.

Jesus nos conhece

A comunidade de Éfeso tinha vários motivos para ser apreciada e elogiada.

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  • Primeiro, ela era uma igreja ativa. Isso transparece pela expressão “labor” (2.2). Encontramos a mesma palavra em 1Coríntios 15.58: “Portanto, meus amados irmãos, sede firmes, inabaláveis e sempre abundantes na obra do Senhor, sabendo que, no Senhor, o vosso [highlight]trabalho[/highlight] não é vão”. É bem possível que aquela igreja realizava muitas atividades. Nos dias de hoje, quem sabe, teriam cultos todos os dias nos períodos diurno e noturno, vários iniciativas de mídia, ministérios diversificados, um eficiente serviço de ação social e uma imagem que impactaria a sociedade em redor.
  • Além disso, aquela era uma igreja ortodoxa – firme na doutrina. Eles eram biblicamente inteligentes. Eles possuíam acurado discernimento espiritual, ao ponto de testar os falsos apóstolos e declará-los mentirosos (v. 2). Naquela época isso era importante porque muitos evangelistas itinerantes diziam ser emissários dos apóstolos (ou detentores de autoridade apostólica).[2] Os crentes de Éfeso não davam pulinhos e gritavam aleluias enquanto os falsos mestres ensinavam heresias. Pelo contrário, eram firmes e dogmáticos em sua crença. Haviam ultrapassado a fase de “meninos agitados de um lado para outro por todo vento de doutrina” (Ef 4.14). Eram adultos, amadurecidos. Tanto sua pregação quanto seu ensino eram firmemente alicerçados na Palavra de Deus.
  • Por fim, eles eram perseverantes – a palavra “perseverança” consta duas vezes nesta carta, em 2.3 e 2.3 – ao ponto de ir até as últimas consequências de sua fé sem desanimar (2.3). Aquela era uma igreja ativa, animada, disposta a pagar o preço do discipulado.
  • Por fim, aquela era uma igreja santa. Eles se preocupavam com a santidade. Eles odiavam “as obras dos nicolaítas” (2.6). Conforme lemos em Apocalipse 2.14-15, há uma relação disso com a “doutrina de Balaão” que, ao que tudo indica, levava à prática de imoralidade – a ideia que podemos ser cristãos enquanto vivemos vidas imorais. Alguns sustentam que certo indivíduo denominado Nicolau influenciou alguns cristãos e igrejas da Ásia – daí, “nicolaítas”. É bem possível que aquilo que eles faziam tivesse a ver com abuso de poder de liderança. Isso pode ter ligação com a obra daqueles “homens maus” repudiados pelos efésios (v. 2). Em suma, esta igreja de Éfeso não era relaxada no viver diário – ela odiava a imoralidade; ela odiava a obra dos nicolaítas – nós não estamos diante de crentes relaxados e sim de pessoas profundamente comprometidas com um rigoroso padrão moral.
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    Cristo conhece esta igreja (v. 2). Ele sabe a exata medida do trabalho desta igreja. Ele aprova seu apego à verdade e à santidade. Ele enxerga coisas boas realizadas por sua graça na vida daqueles crentes.

    Ao pensar em nossas vidas hoje – individuais, familiares e como igreja –, no modo como caminhamos, saibamos que Cristo caminha conosco. Ele “anda no meio” de sua igreja (v. 1). Ele nos conhece. Mas ele prossegue, de modo que podemos afirmar que:

    Jesus nos corrige

    Qual era o problema daquela igreja? Ela havia abandonado “o primeiro amor” (v. 4). O que significa a frase “o primeiro amor”? Há duas possibilidades de interpretação deste texto.[3]

    Uns dizem que “primeiro amor” diz respeito ao ânimo ou fervor inicial dos crentes. Pessoas que antes evangelizavam já não evangelizam mais; alguns que participavam dos cultos de oração não comparecem mais; crentes antes fervorosos agora estão desanimados. Isso é sinal de que houve um abandono do “primeiro amor”. O retorno a esse amor, conforme dizem, consiste em voltar à rotina de maior atividade para o reino de Deus. Eu ouvi muito disso e talvez você também tenha ouvido.

    O grande problema é que, se você observar esta carta à igreja de Éfeso, perceberá que Cristo descreve uma igreja muito ativa. Aqueles crentes trabalhavam duro, combatiam os falsos apóstolos, preocupavam-se com sua santidade e comprometiam-se a suportar provas sem esmorecer – e mesmo assim haviam abandonado o primeiro amor! Isso é misterioso demais: Como é que alguém mergulhado na religião, trabalhando muito, semana após semana na igreja, estudando as Escrituras e as doutrinas ao ponto de tornar-se um detector de heresias; alguém que se torna tão apurado que é usado por Deus para expor a mentira dos falsos apóstolos; alguém disposto a suportar provas – como é que Cristo fala desta pessoa que ela abandonou “o primeiro amor”?

    Não é tão simples interpretar esta carta, porque ela está falando da possibilidade de sermos muito religiosos havendo abandonado o “primeiro amor”. Por outro lado, ouvimos nesta semana que é possível nos tornarmos mecânicos no que fazemos, abandonando a devoção inicial.

    O melhor a fazer é entender a palavra “amor” da maneira mais genérica e abrangente possível. Esta carta nos convida a olhar para o fundo de nossos corações – para nossas motivações. A partir desta carta devemos nos perguntar: “Tudo o que faço eu faço por amor?” Como é fácil nos envolvermos em diversas coisas, inclusive obras boas ou até mesmo sacrificiais, pelos motivos errados. Qual é, no fundo, a nossa motivação?

    Vejamos 1Coríntios 13.3: “E ainda que eu distribua todos os meus bens entre os pobres e ainda que entregue o meu próprio corpo para ser queimado, se não tiver amor, nada disso me aproveitará”. Isso pra mim é um mistério. Um indivíduo distribuir “todos” os seus bens – e ficar sem nada; entregar seu “próprio corpo para ser queimado” – e isso tudo sem amor!

    É por isso que oramos: “Sonda-me, ó Deus, e conhece o meu coração, prova-me e conhece os meus pensamentos; vê se há em mim algum caminho mau e guia-me pelo caminho eterno” (Sl 139.23-24). O sermão que eu prego, o louvor que eu dirijo, o trabalho que eu realizo – tudo o que eu faço pode ter, lá no fundo, um pinguinho de “ego”, a pretensão escondida – e até inconsciente – de que as pessoas “reconheçam” o quanto eu sou “dedicado” e “humilde”. Isso se insinua como uma serpente verde na grama; a gente não consegue discernir esse mal se entranhando em nossa alma.

    Isso é assustador nesta carta de Cristo aos crentes de Éfeso. Uma igreja assim, nos dias de hoje, seria considerada um modelo. Seu pastor provavelmente seria um preletor respeitado em seminários de crescimento de igrejas e mobilização para o ministério. Uma igreja ortodoxa, trabalhadora, quem sabe uma referência para sua “denominação”. Do início ao fim, porém, a Bíblia nos diz que Deus vê o coração (1Sm 16.7). Nós enxergamos a “casca”, mas Deus – em tudo o que somos e fazemos – conhece a fundo o coração. Diante dos homens nós podemos desempenhar um papel. Daí, em tudo o que fazemos temos de nos perguntar: O que está por detrás? Esta carta nos fala disso. Cristo olha para o coração daquele igreja e diz: “Eu sei de suas muitas atividades, de sua ortodoxia, inclusive de grande sacrifício – é bonito demais! – mas verifiquem se estão no amor. Eu tenho ‘contra ti que abandonaste o teu primeiro amor’”.

    A partir deste ponto nosso Senhor faz uma recomendação. Como é que Cristo corrige seu povo? Ele diz: “Lembra-te, pois, de onde caíste, arrepende-te e volta à prática das primeiras obras” (v. 5). Se a igreja não se dispuser a isso será eliminada – o seu candeeiro será “removido” – ela deixará de existir (v. 5). Isso porque quando deixa de existir amor, a igreja deixa de ser igreja. Torna-se clube religioso, representação oca e falsa de uma essência espiritual que não existe mais. A vida em Cristo torna-se um “compromisso” de dedicação rotineiro, onde as obrigações são cumpridas, os rituais são realizados, mas a misericórdia e o amor são esquecidos e não há mais envolvimento motivado por amor.

    Lembremo-nos de que amor deve ser entendido da forma mais ampla possível. É Deus nos perguntando o tempo todo: “Tu me amas?” (Jo 21.15-17). Amor demonstrado e desfrutado com relação a ele mesmo – amar a Deus sobre todas as coisas (Dt 6.4-5). É Deus questionando: “Onde está o teu irmão?” (Gn 4.9). A pergunta não é “como está a sua avaliação [da igreja]?” O ponto não é você está sendo amado. Trata-se de: “Você está amando? Se não, ‘arrepende-te e volta à prática das primeiras obras’”. Que atenção temos dado aos perdidos? Somos convocados, nas palavras do Rev. Elias Medeiros, a levar Cristo aos perdidos “do outro lado da rua e do outro lado do mundo”.[4]

    Depois de nos corrigir…

    Jesus nos incentiva

    Incentivo. Qual é o nosso incentivo para amar? Alguns pais amam muito aos filhos porque imaginam que, no futuro, serão honrados e cuidados por eles. A questão é que há casos em que filhos e netos não demonstram amor. Isso é frustrante. Se nossa motivação em amar for receber amor de volta, estamos em maus lençóis – esta base é muito frágil.

    O que nos incentiva a amar? Os cristãos “vencedores” – ou seja, os que assumirem a luta diária para amar – serão abençoados (v. 7). A palavra de Jesus indica que amar é difícil; não somos inclinados a amar nem a Deus nem as pessoas. Precisamos orar: “Deus, ajuda-me a amar mais ao Senhor e às pessoas”. É uma luta, daí, “ao vencedor” – aquele que enfrentar suas próprias esquisitices, que dispor-se a caminhar em amor em tudo o que é e faz – “darei um incentivo”.

    Cristo promete o desfrute da “árvore da vida” (v. 7). Um autor sugere que a menção desta “árvore” seja um elemento de contraste, pois “em Éfeso era adorada uma árvore sagrada”.[5] O fato é que a árvore da vida era um dom sacramental do Éden, que apontava para a vida espiritual elevada.[6] Por causa da queda, fomos impedidos de ter acesso a esta árvore da vida (Gn 3.22-24).

    Como todo sacramento, a árvore apontava para a pessoa e obra de nosso Senhor Jesus Cristo. Sendo assim, o que Cristo nos promete é a vida elevada – eterna e sem pecado – o retorno à comunhão com Deus. Amando de fato e de verdade, mantemos comunhão com ele e entendemos o que é a “intimidade do Senhor” (Sl 25.14). O apóstolo João já havia dito isso: “Aquele que não ama a seu irmão, a quem vê, não pode amar a Deus, a quem não vê” (1Jo 4.20). Não pode dizer que tem comunhão íntima com Deus quem não ama as pessoas à sua volta. Precisamos amar pessoas; precisamos amar a Deus. Quando amamos a Deus e as pessoas, recebemos esta promessa. Desfrutaremos “da árvore da vida que se encontra no paraíso de Deus” (v. 7).

    Conclusão

    Chamo a atenção para o exemplo de Robert Murray McCheyne, um ministro do evangelho que serviu ao Senhor durante sete anos e morreu aos 29 anos de idade. É interessante conhecer a prática evangelística daquele homem:

    Era inverno. Sentados próximo ao fogo, dois pedreiros estavam dedicados a sua tarefa. De repente, um desconhecido aproximou-se deles, desceu do cavalo e, imediatamente, passou a conversar sobre o estado espiritual da alma deles. Servindo-se das vivas chamas da fogueira como ilustração, o jovem desconhecido pregou verdades alarmantes. Com profunda surpresa, os pedreiros exclamaram: “Você não é um homem como os demais!”[7]

    Alguém que parava para conversar; que se interessava por pessoas. Alguém que amava não apenas o que fazia, mas a quem fazia. Outro servo de Deus, comentando este trecho do Apocalipse, afirmou o seguinte:

    O amor não existe em isolamento: afastado dos outros, se deforma e se transforma em orgulho. Ninguém recebe a graça de modo privado. Longe dos outros, a graça se deturpa e vira cobiça. A esperança não se desenvolve na solitude. Alheia à comunidade, a esperança é semente de fantasias. Nenhum dom, nenhuma virtude se desenvolve a se mantém saudável fora da comunidade de fé.[8]

    A alma adoece no isolamento. Se você não tem nenhum amigo, entenda que isso é danoso pra sua alma. Cuidado com ideia de que você não precisa de outras pessoas, que você á autossuficiente, completamente abastecido com sua religião privada; cuidado com a prática de afastar-se argumentando que faz isso por causa dos pecados ou falhas verificadas nos membros da igreja. “Ah, estou deprimido! Não venho mais porque estou deprimido”. Na verdade você está deprimido porque não vem. “Tenho, porém, contra ti que abandonaste o teu primeiro amor” (v. 4). Esta é a palavra de Cristo àquela igreja: Amar a Deus e incondicionalmente aos nossos irmãos e aos perdidos. Os que realizam isso são “vencedores”.

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    Notas

    [1] Nosso Senhor ditou estas cartas a João. O Apocalipse não é uma meditação, nem mesmo um tratado sobre Liturgia ou Teologia Cristã, mas uma revelação direta do Senhor à sua igreja – uma palavra que exige fé e obediência (Ap 1.1-3).

    [2] No tempo em que João escreveu o Apocalipse foi produzido o Didaquê, talvez o primeiro livro “evangélico” de que se tenha notícia. Neste livro há um capítulo que orienta a igreja a receber os pregadores itinerantes.

    [3] A segunda possibilidade de interpretação é que Cristo estaria de referindo ao amor fraternal. Uma terceira leitura, oferecida neste estudo, é que o abandono do “primeiro amor” pode ser entendido como: (1) a possibilidade de realização de serviço religioso com motivação errada (algo muito comum na história da igreja – cf. Is 1.10-20; 29.13; Am 5.21-24); (2) o afastamento gradual, e quem sabe imperceptível, da devoção a Deus; (3) o afastamento das pessoas.

    [4] Expressão repetida pelo Rev. Elias Medeiros, nas preleções do Encontro da Fé Reformada em São José do Rio Preto, de 28 a 30 de setembro de 2011.

    [5] ELLUL, Jacques. Apocalipse: Arquitetura em Movimento. São Paulo: Paulinas, 1979, p. 142.

    [6] VOS, Geerhardus. Teologia Bíblica: Antigo e Novo Testamentos. São Paulo: Cultura Cristã, 2010, p. 43.

    [7] Eu não relatei a resposta de McCheyne: “Eu sou, simplesmente, um homem como os demais”. Meu objetivo é destacar um fato: O interesse de McCheyne pelas pessoas – dito de outro modo, seu amor demonstrado – o tornava diferente. Disponível em: http://camposdeboaz.xn.blog.br/robert-murray-mccheyne-o-homem-que-nao-era-como-os-demais-1813-–-1843. Acesso em: 02 out. 2011.

    [8] PETERSON, Eugene. Trovão Inverso: O Livro do Apocalipse e a Oração Imaginativa. Rio de Janeiro: Habacuc, 2005, p. 73.

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