Este post encerra as meditações iniciadas em março deste ano, sobre o cristão e os vícios. Depois de falar sobre as folhas da árvore da vida, vinculando-as ao Redentor, tratarei da dose indicada de administração desse bendito remédio. Se você se reconhece como um viciado, o que já é meio caminho para a cura, siga as instruções abaixo:
(1) Converse regularmente com o Médico de sua alma (Mt 9.12). Isso pode ser feito pelo menos três vezes ao dia: “à tarde, pela manhã e ao meio-dia” (Sl 55.17). Tudo bem se precisar consultá-lo também à noite (Sl 119.55). Na verdade, a alma viciada pode precisar de monitoramento intensivo e tem de, em todo o tempo, andar “na presença de Deus na luz da vida” (Sl 56.13) e dizer a ele: “na tua presença, Senhor, estão os meus desejos todos, e a minha ansiedade não te é oculta” (Sl 38.9).
(2) Encha sua “garrafa de fé” do chá das folhas da árvore da vida, e beba dele o dia todo, ou seja, desfrute pessoalmente de Jesus Cristo. Lembre-se de que, por meio dele, você tem o Espírito Santo. “Prove” do Senhor e veja o quanto ele, muito mais do que qualquer sentimento, atitude ou comportamento viciante, é bom (Sl 34.8). Aproprie-se da cruz, do perdão e da graça do Senhor. Esconda-se debaixo de sua misericórdia. Ademais, seja animado e revitalizado pela ressurreição de Jesus, seguindo em frente em novidade de vida, confiando apenas nele.
(3) Fuja da tentação. Não negocie com seu vício. Se o problema é álcool, não tome o primeiro gole; se é jogo, não se sente “naquela mesa”; se é impureza sexual, faça uma “aliança” com seus olhos (Jó 31.1); se é alimento, evite ocasiões que lhe permitam comer escondido ou em demasia; se é ira ou rispidez no trato, conte até dez e só retome o diálogo em ocasião e com palavras adequadas. Enfim, corte a fonte de alimentação de seu vício. Rejeite-o, enfraqueça-o, mate-o. Quando surgir o desejo de reincidência, hidrate-se com mais chá. Beba da “água viva” (Jo 7.37), converse com Deus e receba livramento.
No tempo certo, Deus lhe dará moderação, beleza interior e organização.
Vamos nos submeter ao infalível remédio do evangelho?
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