Este texto nasceu em um grupo de estudos bíblicos no WhatsApp. Alguém perguntou se seria lícito a um cristão abrir uma sex shop. Ademais, foi questionado se seria pecado um casal cristão “apimentar” a vida sexual com produtos eróticos. Lendo as postagens eu fui também informado de que existem sex shop evangélicas. Daí resolvi escrever um pouco e, ao fim da publicação, alguns irmãos me pediram para compartilhar o texto em meu blog.
O casal de Cântico dos Cânticos
O problema começa com o conceito. A união de sex (sexo) com shop (loja). Eu não estou dizendo que o sexo não produza impacto natural na vida comercial. No cumprimento legítimo e cristão dos mandatos social e cultural, muito da vida comercial relaciona-se com a vida sexual. O casal de Cântico dos Cânticos investe em perfumes (Ct 1.3, 12-13; 3.6; 4.10-11; 5.13), joias (Ct 1.10; 4.4), cosméticos (Ct 4.3), frutas e especiarias, algumas, como dizem os estudiosos, com propriedades afrodisíacas (Ct 2.5; 4.13-14) e até passeios românticos no campo (Ct 7.11-13).
Sendo assim, entendo que o Cântico dos Cânticos abre espaço para o desfrute do sexo como dádiva e para prazer conjugal. O marido pode e deve cuidar-se e embelezar-se para a esposa, e esta, produzir-se para o marido. Sem dúvida, Cântico dos Cânticos possui muito do que poderíamos chamar de conteúdo erótico, ao enfatizar o amor eros aprovado por Deus, o desejo físico saudável de um cônjuge pelo outro (Ct 4.9-11; 7.10).
Percebamos, no entanto, um detalhe. Toda experiência de enlace conjugal, em Cântico dos Cânticos, transcorre em um contexto de privacidade, onde consta o que eu chamo de afetuosidade apaixonada e respeitosa. O amado chama sua esposa de “querida minha” (no hebraico, queridíssima), “noiva minha” e “minha irmã” (ao meu ver, uma antecipação de 1Pe 3.17).
Do que este marido precisa, para apimentar a relação? De sua esposa. Do que esta esposa precisa, para apimentar a relação? Unicamente de seu marido, tratando-a como este marido de Cântico dos Cânticos trata sua esposa. Especialmente no 4º capítulo, notemos que o esposo corteja sua amada com a palavra (ele é quem mais fala neste capítulo, que registra a noite de núpcias do casal).
Notemos ainda, em Cântico dos Cânticos, a ausência absoluta de menção de qualquer brinquedo ou artefato erótico.
A promiscuidade da cultura canaanita
Como eu disse antes, há uma diferença enorme entre a alegria e o prazer do desfrute sexual, do casal em Cântico dos Cânticos, em um contexto de privacidade, com o ideal de suprir necessidades de um mercado consumidor em uma sex shop. Não causa mal-estar um cristão comprar um presente romântico para seu cônjuge, como infere-se do texto de Cântico dos Cânticos, mas, para um judeu fiel à aliança, entrar em uma loja de produtos sexuais, é inconcebível.
Basta consultar as escavações em Canaã. Deus decretou destruir as nações de Canaã, dentre outras coisas, pelo modo como estas lidaram com o casamento e o sexo (Lv 18.1-30; 20.10-21). Vejamos, por exemplo:
24 Com nenhuma destas coisas vos contaminareis, porque com todas estas coisas se contaminaram as nações que eu lanço de diante de vós. 25 E a terra se contaminou; e eu visitei nela a sua iniquidade, e ela vomitou os seus moradores. 26 Porém vós guardareis os meus estatutos e os meus juízos, e nenhuma destas abominações fareis, nem o natural, nem o estrangeiro que peregrina entre vós; 27 porque todas estas abominações fizeram os homens desta terra que nela estavam antes de vós; e a terra se contaminou. 28 Não suceda que a terra vos vomite, havendo-a vós contaminado, como vomitou o povo que nela estava antes de vós. 29 Todo que fizer alguma destas abominações, sim, aqueles que as cometerem serão eliminados do seu povo. 30 Portanto, guardareis a obrigação que tendes para comigo, não praticando nenhum dos costumes abomináveis que se praticaram antes de vós, e não vos contaminareis com eles. Eu sou o Senhor, vosso Deus (Lv 18.24-30).
Diversas práticas que eram consideradas pelos cananeus aceitáveis e desejáveis (algumas ligadas até a cultos de fertilidade), são mencionadas pela Escritura como pecaminosas:
- A heterossexualidade incontinente (fora dos parâmetros da pureza e santidade, o que exige a prática do ato conjugal somente dentro da aliança do casamento; Êx 20.14).
- O incesto (orientação sexual dirigida a parentes de primeiro grau; Lv 18.6-16).
- A homossexualidade (a afinidade sexual somente para indivíduos do mesmo sexo; Lv 18.22).
- A bestialidade (orientação sexual dirigida a animais; Lv 18.23).
- Por inferência, eram condenadas tanto a bissexualidade (o comportamento sexual dirigido aos dois sexos) quanto a pansexualidade (o comportamento sexual dirigido a tudo).
Entendamos a depravação da cultura de Canaã. Nas escavações arqueológicas dos sítios canaanitas, são encontradas esculturas e outros objetos eróticos.[1] Trocando em miúdos: No lar de um judeu fiel à aliança não encontraríamos, em hipótese alguma, qualquer tipo de objeto ou acessório erótico. Na casa de um canaanita, esse tipo de apetrecho era comum.
Na monarquia, Roboão é considerado “mau” porque permitiu os “prostitutos-cultuais” (1Rs 14.24). Asa é considerado um rei “reto”, porque “tirou da terra os prostitutos-cultuais e removeu todos os ídolos que seus pais fizeram” (1Rs 15.12).
Para completar, os profetas vinculam a idolatria (adoração a Baal) com a imoralidade (Os 4.10-14; cf. Is 57.5; Jr 2.20).
Levantemos algumas questões, a partir de registros bíblicos, arqueológicos e históricos.
- Na história econômica de Israel, há registro dos judeus fiéis à aliança abrindo negócios a fim de atender ou inflamar o desejo sexual?
- Os judeus se envolveram, na história bíblica, com o comércio de objetos ou qualquer outro tipo de mercadoria cuja finalidade direta é a incitação a diferentes modalidades de ato sexual?
- Seria ao menos pensável um judeu fiel à aliança abrir um negócio tendo, no balcão, a escultura de um órgão sexual (masculino ou feminino)?
Esta moralidade judaica floresce e ganha corpo NT.
As obras da carne de Gálatas 5.19-21
A lista das “obras da carne” (Gl 5.19-21) é um bom ponto de partida para compreender o modo como o NT encara o exercício da sexualidade.
Esta lista atualiza Levítico 18, opondo-se aos padrões da sociedade pagã na época de Paulo. Por exemplo, William Barclay nos informa que, na primeira metade do segundo século, “a vergonha parecia ter sumido da terra”.[2] Ele menciona Sêneca (Da Ira 2.8): “A inocência não é rara: É não-existente”.[3] Com relação à homossexualidade, tanto Platão como Sócrates desfrutavam do “amor de meninos”.[4] Dos quinze primeiros imperadores romanos, somente Cláudio era heterossexual. Mesmo assim, Messalina, sua esposa, saía “às escondidas do palácio real à noite, a fim de servir num prostíbulo público”.[5]
Resumindo, desde a queda, a ideia de pureza sexual é ridícula para o mundo sem Deus. Por isso o presente século é desafiador quanto aos padrões bíblicos de pureza. As pressões de grupo e a força da mídia, empurram o indivíduo para a aceitação da promiscuidade ou formas antibíblicas de vivenciar a sexualidade.
Retornando à lista das “obras da carne”, notemos que Paulo inicia com três pecados sexuais, “prostituição”, “impureza” e “lascívia”.
A prostituição
A prostituição é a primeira obra da carne (Gl 5.19). Prostituição é “comércio habitual ou profissional do amor sexual”.[6] No NT a palavra porneia, indica, simultaneamente, tanto a indecência de modo geral, como o uso do corpo como objeto de prazer momentâneo. Barclay considera que o termo liga-se a pernumi, vender,[7] e propõe o seguinte significado:
Essencialmente, porneia é o amor que é comprado e vendido — o que não é amor de modo algum. O erro grande e básico nisto é que a pessoa com quem semelhante amor é satisfeito não é realmente considerada uma pessoa, mas um objeto. Ele ou ela é mero instrumento através de quem as exigências da concupiscência e da paixão são satisfeitas. [Percebamos que alguém com tal percepção da sexualidade é o público-alvo de uma sex shop] O amor verdadeiro é a união total entre duas personalidades de modo que se tornam uma só pessoa, e que cada uma acha sua própria realização na união com a outra. Porneia descreve o relacionamento em que uma das partes pode ser comprada e descartada como um objeto, e onde não há união de personalidade nem respeito por estas.[8]
A NVI e a NTLH traduzem a palavra por “imoralidade sexual”. Hendriksen conclui que o termo tem a ver com “toda espécie de relação [sexual] ilícita e clandestina” e relaciona-se, no paganismo, à prática da idolatria.[9]
Stott afirma que porneia indica, primariamente, a fornicação que é a prática de relações sexuais “entre pessoas que não são casadas”, mas pode referir-se também “a qualquer tipo de comportamento sexual ilegal”.[10] A prostituição aponta, literalmente, para o “pecado dentro de uma área específica da vida, a área das relações sexuais”.[11]
É de porneia que provém a “pornografia”. Porneia relaciona-se, no NT, a todo tipo de “impureza” (Gl 5.19; Ef 5.3-78).
A impureza
A palavra usada pelo apóstolo Paulo para referir-se à segunda deturpação sexual é akatharsia, traduzida por “impureza”. Akatharsia significa, literalmente, sujeira ou imundícia. Para Stott a palavra indica “comportamento anormal”.[12] Barclay sugere que o termo indica algo que “dá nojo à pessoa que a presencia”[13] e possui três ideias principais:
- Indica “um tipo de mente que é poluída em si mesmo e que polui tudo quando passa por ela”.[14]
- Refere-se a uma impureza repulsiva que desperta ojeriza nas pessoas decentes que olham para ela.
- Akatharsia tem um sentido ritual. Era usada para aquilo que impossibilita a pessoa de entrar na presença de Deus. Assim sendo, seu uso descreve “a impureza ritual e cerimonial” que exclui “o homem da presença de Deus” e contrapõe-se à pureza de coração exigida na verdadeira adoração (Mt 5.8).[15]
A impureza aponta, literalmente, para “uma contaminação geral da pessoa inteira, maculando todas as esferas da vida”.[16]
A lascívia
A terceira deturpação sexual da lista de obras da carne é a lascívia (“libertinagem” na NVI e “ações indecentes” na NTLH). A palavra original é aselgeia, que indica uma postura completamente desavergonhada. A pessoa aselgēs não se importa em chocar a decência pública. Platão (República 424 E.) usa o termo para referir-se à insolência da iniquidade. Barclay chama a atenção para o fato que aselgeia “é o ato de uma personalidade que já perdeu aquilo que deveria ser sua melhor defesa —seu respeito-próprio, e seu senso de vergonha”.[17] A lascívia aponta, literalmente, para “um amor ao pecado tão desenfreado e tão audaz que o homem deixou de importar-se com aquilo que Deus ou os homens pensam a respeito de suas ações”.[18]
A partir destas considerações, podemos perguntar:
- Que tipo de experiência de sexualidade é emulada pelos produtos comercializados em uma sex shop?
- Uma sex shop evoca que tipo de pensamentos, sentimentos e impressões?
- A ideia de uma sex shop evoca ideias bíblicas de vivência da sexualidade (e.g., pureza e fidelidade pactual) ou ideias pagãos tais como prostituição, impureza e lascívia?
Isso nos conduz à próxima ponderação.
O mandato evangelizador e o princípio regulador
Pensemos juntos no cumprimento do mandato evangelizador e no princípio regulador puritano.
O mandato evangelizador
Paulo esmurrava o próprio corpo, a fim de cooperar com a divulgação eficaz do evangelho (1Co 9.12-27). Antes de ensinar sobre os malefícios da prostituição, Paulo afirma que algumas coisas, mesmo lícitas, são inconvenientes (1Co 6.12-20). Ele diz que devemos ter cuidado com nossos procedimentos, a fim de evitar o escândalo dos mais fracos (Rm 14.1-23). Paulo reafirma a Palavra solene de Jesus: Os que causam escândalo correm o risco de serem condenados no inferno (Mc 9.42-49). Senso assim, temos de nos abster de “toda forma [ou aparência] do mal” (1Ts 5.22).
Imaginemos a situação improvável um. Um indivíduo “crente”, dono de uma sex shop, conhecendo um não-crente:
— Você trabalha com o quê?
— Sou dono da Gospel Erótica, uma sex shop “cristã”.
Perguntas didáticas simplíssimas:
- O que é mais provável; o não-crente considerar isso normal ou, no mínimo, estranho?
- Um indivíduo crente dizer a uma pessoa que é dono de uma sex shop favorece ou dificulta o testemunho evangelizador?
Situação improvável dois. Um indivíduo “crente”, dono de uma sex shop, em uma reunião de oração:
— Irmãos, por favor, orem por minha loja.
— Sim irmão, vamos orar? Qual é o seu ramo de negócios mesmo?
Pergunta didática simplíssima: O “crente”, dono de uma sex shop, se sentiria cem por cento à vontade para dizer, em uma reunião de oração, que vende acessórios eróticos?
O simples bom senso sinaliza que, ser dono de uma sex shop, não cabe a um cristão que almeja cumprir o mandato evangelizador e discipulador de Jesus.
O princípio regulador
Existe na Bíblia algum mandamento “Não abrirás um sex shop”? É claro que não.
Nesta e em outras decisões envolvendo questões que não são explicitamente tratadas na Escritura, muitos cristãos assumem uma solução que os estudiosos chamam de princípio normativo. Os reformados, por sua vez, assumem o que é chamado de princípio regulador.
Ambos os cristãos assumem que a Bíblia é a única regra de fé e prática. Qual a diferença? O cristão do princípio normativo é guiado pela pergunta “a Bíblia proíbe isso”? O cristão do princípio regular funciona a partir da pergunta “a Bíblia ordena que eu faça isso”?
Sendo assim, a Bíblia ordena que um casal cristão “apimente a relação” usando objetos ou qualquer outro tipo de recurso ou apetrecho erótico?
Ademais, a Bíblia ordena que o cristão obtenha seu sustento honesto e para a expansão do reino de Deus a partir de uma loja de produtos eróticos?
A resposta simplíssima é “não”.
E isso nos conduz ao último ponto.
Voltando a Cântico dos Cânticos
Depois de tudo, afirmo que todo casal cristão precisa de um subsídio extra, para manter o desejo sexual aquecido. Ou seja, se depender apenas do casal, por mais que se gaste em cosméticos, roupas, perfumes, viagens, academia, dietas e cirurgias estéticas, o desejo sexual perde o gás, a chama diminui e pode até apagar.
Repetindo: Todo casal, para manter acesa chama do amor multifacetado, precisa do socorro de um interventor externo. E esse interventor-ajudador não é o proprietário de uma sex shop.
Explico retornando a dois trechos enigmáticos de Cântico dos Cânticos. O primeiro deles é uma fala do esposo:
Já entrei no meu jardim, minha irmã, noiva minha; colhi a minha mirra com a especiaria, comi o meu favo com o mel, bebi o meu vinho com o leite. Comei e bebei, amigos; bebei fartamente, ó amados (Ct 5.1).
Na primeira parte do v. o esposo diz que já desfrutou da união sexual com sua amada. Esta união é descrita usando a simbologia do “jardim”. Percebamos que, em 4.12, a esposa é descrita como um “jardim fechado” e “fonte selada”. Em 4.15, ela é chamada de “fonte dos jardins, poço de águas vivas”. Tais imagens indicam duas coisas.
Primeira, ela guardou-se para ele. “Jardim fechado” e “fonte selada” são modos judaicos de dizer que a jovem se manteve virgem até o casamento.
Segunda, a linguagem evoca Gênesis 1—3. A ideia aqui é que a relação sexual é a experiência humana mais próxima do deleite que nossos primeiros pais tinham no jardim plantado por Deus, cujo nome, a propósito, era “Éden” (que significa “prazer”). Isso quer dizer que a Bíblia, ao invés de rebaixar, eleva a sexualidade humana, como uma coisa sublime além de toda conta. Na experiência sexual pactual, o casal retoma a boa ordem da criação antes da queda.
Olhando novamente para a primeira parte de 5.1, o esposo afirma que desfrutou da relação sexual com a esposa, algo maravilhoso e especial. Então, enigmaticamente, eis a segunda parte do versículo, “comei e bebei, amigos; bebei fartamente, ó amados”. Vejam que, em nossas Bíblias, isso consta como palavra do “esposo” (isso é assim por causa dos subtítulos que não constam no texto original hebraico).
Eu sei que ler o argumento pode parecer longo e cansativo. Talvez você não tenha percebido o que está acontecendo aqui. Preste atenção. O marido termina de ter relações com sua esposa, seu “jardim” e agora chama os amigos e diz. “Venham! Desfrutem também”! Notou o problema? Será que este marido, de Cântico dos Cânticos, está oferecendo sua mulher a seus amigos?
Nada disso. Cântico dos Cânticos 5.1b é a única ocasião, neste livro, em que o próprio Deus fala. Estamos diante, portanto, de uma declaração divina: “Comei e bebei, amigos; bebei fartamente, ó amados”. É Deus aprovando e motivando a união sexual deste casal.
E tem mais. Olhemos agora para 8.6, outro versículo de difícil entendimento. Não há espaço para oferecer uma exegese detalhada aqui. Por isso, forneço minha interpretação apenas da parte final, “as suas brasas são brasas de fogo, são veementes labaredas”. Entendo que a afirmação se refere ao amor mencionado no início do versículo. O autor está falando de um amor poderosíssimo (que nos marca por dentro e por fora, inescapável como a morte e a sepultura, transbordante de zelo). É o amor que capacita o casal a transpor o deserto e permanecer unido (cf. 8.5).
Aqui a tradução da NVI é mais do que exata: “Suas brasas são fogo ardente, são labaredas do Senhor”. Isso é assim porque o hebraico traz šǎl hě ḇěṯ yā(h), literalmente, as chamas de Iah [weh].
Tem alguém alimentando o “fogo” deste casal. Esta relação é inflamada por Deus.
Sendo assim, se um casal passa por uma diminuição do desejo sexual, conversar francamente sobre o assunto e orar é mais eficaz do gastar dinheiro em uma sex shop. Sem medo de parecer ultrapassado, recomendo que o tempo que se gastaria frequentando uma sex shop seja revertido em tempo para diálogo franco e oração, e que o dinheiro gasto em brinquedos sexuais seja transformado em oferta missionária. O casal cristão desfrutará de uma provisão de Deus satisfatória para sua vida sexual e ainda contribuirá para a expansão do reino.
Pilateando, “o que escrevi, escrevi” (Jo 19.22).
Um grande abraço a todos.
A propósito, em tempo, recomendo a leitura de um livro: ETHRIDGE, Shannon. A Ilusão dos 50 Tons: Por Que Fantasias Sexuais e Fetiches Fascinam Tanto? Uma Resposta ao Fenômeno 50 Tons de Cinza. Rio de Janeiro: Thomas Nelson Brasil, 2012.
Notas
[1] Cf. Deuses Pagãos. In: YOUNGBLOOD, Ronald F. (Ed.). Dicionário Ilustrado da Bíblia. São Paulo: Vida Nova, 2004, p. 400-408. Prostituição. In: YOUNGBLOOD, op. cit., p. 1178; SHERIFFS, R. J. A. Prostituição. In: DOUGLAS, J. D. (ED.). O Novo Dicionário da Bíblia. Reimp. 1986. São Paulo: Vida Nova, 1962, p. 1333. v. 2.
[2] BARCLAY, William. As Obras da Carne e o Fruto do Espírito. Reimp. 1988. São Paulo: Vida Nova, 1985, p. 26.
[3] BARCLAY, op. cit., p. 27.
[4] Ibid., p. 28.
[5] Ibid., p. 27, 28 et seq.
[6] Prostituição. In: FERREIRA, Aurélio Buarque de Holanda. Dicionário Aurélio eletrônico 7.0. Curitiba: Editora Positivo, 2009. CD-ROM.
[7] BARCLAY, op. cit., p. 25.
[8] Ibid., p. 25-26.
[9] HENDRIKSEN, William. Gálatas. São Paulo: Cultura Cristã, 1999, p. 315. (Comentário do Novo Testamento).
[10] STOTT, John. A Mensagem de Gálatas: Somente Um Caminho. São Paulo: ABU, 2003, p. 134. (A Bíblia Fala Hoje).
[11] BARCLAY, op. cit., p. 31.
[12] STOTT, op. cit., loc. cit.
[13] BARCLAY, op. cit., p. 30-31.
[14] Ibid., p. 31.
[15] Ibid., loc. cit.
[16] Ibidem.
[17] Ibid., p. 33.
[18] Ibid., loc. cit.
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