Educação cristã afetiva e efetiva (parte 1)

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Educação cristã afetiva e efetiva (parte 1)

Congresso de Educação Cristã Região Nordeste. 06/09/2019, 21h35.

Introdução

Boa noite a todos. Eu sou grato pela oportunidade de estar aqui, encontrado pela Palavra de Deus, abençoado pela Palavra do Senhor ministrada pelo Rev. Roberto Brasileiro.

Meu propósito é, se Deus permitir, dizer algumas coisas úteis sobre educação cristã afetiva e efetiva. Planejei falar para cristãos envolvidos com educação cristã nos âmbitos das escolas dominicais, discipulado e liderança de grupos pequenos. Pretendo fazer isso consciente de que passamos das 21h e talvez você tenha chegado de viagem hoje, ou até more em Recife, mas veio de uma semana corrida e cansativa. Minha súplica a Deus tem sido para que ele me ajude a deixar com vocês algo que faça diferença para o bem, em nossas vidas pessoais e igrejas.

A ideia central desta primeira fala é: de acordo com a Bíblia, a educação efetiva é sempre afetiva. Demonstrarei isso apontando para Deuteronômio 6.4-9:

4 Ouve, Israel, o Senhor, nosso Deus, é o único Senhor. 5 Amarás, pois, o Senhor, teu Deus, de todo o teu coração, de toda a tua alma e de toda a tua força. 6 Estas palavras que, hoje, te ordeno estarão no teu coração; 7 tu as inculcarás a teus filhos, e delas falarás assentado em tua casa, e andando pelo caminho, e ao deitar-te, e ao levantar-te. 8 Também as atarás como sinal na tua mão, e te serão por frontal entre os olhos. 9 E as escreverás nos umbrais de tua casa e nas tuas portas.

Quem sabe você já ouviu exposições ou mesmo lecionou sobre este trecho da Bíblia que é conhecido como shemá ou shāma‘, por causa do verbo “ouvir”, que inicia o v. 4. O verbo ouvir (shāma‘) traz o sentido de “obedecer”: é requerido do povo que ouça para obedecer. O verbo é usado com o mesmo sentido no contexto do tratado do Oriente Próximo.[1]

Os v. 4-5 são recitados pelos judeus devotos em suas orações diárias, e também constam nas primeiras liturgias das sinagogas.[2] Martin informa que “o shemá é uma confissão de fé e uma bênção alegre ao mesmo tempo”.[3] Não seria impróprio dizer que a declaração de Paulo, em Romanos 10.17, de que “a fé vem pela pregação”, ou, literalmente, pelo “ouvido” ou “audição” (akoē), ecoa Deuteronômio 6.4.

Isso nos conduz a um primeiro ponto. Notemos que há…

I. Uma revelação a ser ensinada

Deuteronômio 6.6 esclarece que temos de ouvir “estas palavras”, quer dizer, estamos diante de verdades divinamente reveladas e ordenadas, que precisam ser efetivamente comunicadas, ou dito de outro modo, de um conteúdo a ser ensinado. Tal conteúdo ou construto é constituído de “estas palavras” — da Palavra de Deus, dada a nós para ser ouvida e obedecida. Isso distingue a educação cristã. Ela tem a ver com as Sagradas Escrituras infalíveis, inerrantes e suficientes, dadas pelo próprio Deus ao seu povo.

Esta revelação é acerca de Deus. Preste atenção nos detalhes sobre o ser de Deus, mostrados no texto. Ele é “o Senhor”. E aqui o texto traz o nome pactual de Deus (YHWH), esclarecendo que ele é aquele que se revela e se dá a nós em um vínculo de amor e de vida,[4] de modo que podemos considerá-lo “nosso Deus” (v. 4) ou “teu Deus” (v. 5). Vejamos ainda que Deus é “único” (ě·ḥāḏ; “um”, ou “primeiro”, não como Deus que precede outros deuses, mas Deus único que, como criador, é fonte e origem de tudo que existe, v. 4). Moisés sublinha a unicidade de Deus. Ele não é qualquer um. Não um Deus, mas o Deus. Por fim, ele é amável: “Amarás, pois, o Senhor, teu Deus […]” (v. 5a). Daí este ser considerado “o principal de todos os mandamentos”(Mc 12.28-30).

Em suma, ouçamos, saibamos quem Deus é! A doutrina — a revelação — aponta para ele! Como afirmou Lloyd-Jones:

A doutrina é apenas um alicerce, e não mais que isso. Não é um fim; é somente um começo. É o meio. Nunca devemos parar aí. Ela está sempre destinada a levar-nos à fé, a adentrar esse conhecimento, essa intimidade, essa profunda experiência do Deus vivo, em que realmente nos encontramos com ele, sabemos que ele está presente, e temos consciência das energias do Espírito em nós e entre nós.[5]

Isso nos conduz ao segundo ponto, qual seja, o shemá contém…

II. Um chamado ao amor

E não se trata de qualquer amor, pois lemos: “Amarás, pois, o Senhor, teu Deus, de todo o teu coração, de toda a tua alma e de toda a tua força” (v. 5). O Deus verdadeiro e único nos convoca a amá-lo total e intensamente.

Talvez você tenha ouvido várias vezes — como eu ouvi — que o amor bíblico não tem nada a ver com sentimentos. O amor bíblico, me disseram, é decisão, é exercício da vontade renovada pelo Espírito Santo, é obediência, e isso não tem qualquer relação com sentimentos. Pois os sentimentos são fluidos, inconstantes, voláteis, enquanto o amor bíblico é concreto, firme e eterno (especialmente à luz de 1Co 13.4-13). Esse argumento é evocado quando percebemos que, em razão de nossa pecaminosidade, algumas vezes, nosso dever ou a ação obediente requerida de nós pela Escritura, bate de frente com nossos sentimentos. De fato, nossos sentimentos são corrompidos pela queda, eles são malandros a ponto de se colocarem contra Deus de diferentes modos. Nós podemos nos esconder detrás deles, a fim de não obedecer a Palavra de Deus: “agora eu não perdoarei meu irmão; farei isso somente quando eu sentir que devo perdoar”. Trocando em miúdos, por causa dos pecado que habita em nós, todos aqui, em diferentes ocasiões, tropeçamos em nosso sentir, sentimos errado. Sendo assim, uma vida guiada pelos sentimentos é infantil, imatura. Por isso enfatizamos (corretamente), que a obediência às Escrituras às vezes requer dizer não a determinados sentimentos.

O problema ocorre quando nós abraçamos a ideia (caricata) de um cristianismo dissociado de sentimentos, uma fé eminentemente cerebral, desconectada dos afetos. O Rev. Roberto mencionou isso em sua fala sobre o ensino de Jesus. Nosso Senhor unia luz e fogo, razão e zelo apaixonado. Ouvimos sobre Marcos 6.34, onde consta que “ao desembarcar, viu Jesus uma grande multidão e compadeceu-se deles, porque eram como ovelhas que não têm pastor. E passou a ensinar-lhes muitas coisas”. E o Rev. Roberto falou ainda, que “não há coisa melhor do que entrar em sala de aula, respirar a sala de aula”, revelando que, no fundo de seu coração, ele ama ensinar. E ainda, não basta entrar na sala de aula, dar sua lição e depois ir embora, sem conexão real com os alunos. Por fim, o Rev. Roberto sugeriu que façamos anotações sobre cada um de nossos alunos, a fim de melhor conhecê-los e ajudá-los. Isso me fez lembrar de Richard Baxter, que trabalhou em uma igreja que cresceu ao ponto de ele não poder mais fazer anotações detalhadas sobre cada um. Impressionante: interesse não apenas em transmitir conteúdos, mas conhecer e transformar pessoas.

Entendamos que não é errado dizer que crer equivale a conhecer, desde que demarquemos que o verbo “conhecer” tem significados diferentes, nas Escrituras e na cultura pagã. Biblicamente, conhecer denota não apenas um exercício intelectual, mas também um vínculo, uma intimidade ou relação de corpo e alma com alguém. José não conheceu Maria, enquanto ela não deu à luz um filho, a quem pôs o nome de Jesus (Mt 1.25). O “culto racional” que o cristão deve prestar a Deus, conforme Romanos 12.1, corresponde à apresentação do cristão inteiro, incluindo suas emoções, como holocausto de aroma agradável ao Senhor. A renovação da mente (nous), em Romanos 12.2, implica renovação de todo o ser interior, incluindo os afetos. Por este ângulo, fazer teologia corresponde a se devotar, ou seja, dar-se em amor — razão, corpo e afetos — ao serviço da Palavra de Deus!

A confissão shemá põe em relevo a dimensão afetiva de nossa vida com Deus. É aqui que tudo começa. Este é o “principal de todos os mandamentos”. “Estas palavras”, ou seja, a revelação acerca de Deus e o chamado ao amor (a convocação a uma devoção completa a ele) devem estar no coração, no centro da vida do crente. Além disso, o que consta no v. 6 (palavras de Deus no coração) implica ensino. Tem a ver com educação.

Mas notemos que aqui, educação é uma obra de Deus na alma, ou seja, a declaração shemá aponta para a operação de Deus no coração, como lemos em Deuteronômio 30.6: “o Senhor, teu Deus, circuncidará o teu coração e o coração de tua descendência, para amares o Senhor, teu Deus, de todo o coração e de toda a tua alma, para que vivas”.

Quando Deus age na alma, a educação se torna efetiva. A pessoa não apenas arquiva na memória um novo conteúdo, mas é transformada em sua inteireza e capacitada a sentir corretamente. Verifica-se que o problema não está no sentir, ou em ser um cristão com sentimentos efusivos, e sim, em sentir inadequadamente ou pecaminosamente, contra Deus. A educação efetiva (a vida de Deus ministrada no coração) produz sentimentos inclinados para Deus e agradáveis a Deus. Antes e acima de tudo, o amor a Deus sincero, fervoroso e que abarca tudo o que somos, temos e fazemos. Vejamos que a educação cristã efetiva encaminha a alma a responder a Deus com amor. A educação cristã efetiva é afetiva, no sentido de trazer para os sentimentos, os pensamentos e a boca do crente as palavras de Cânticos 2.16: “o meu amado é meu, e eu sou dele”. O amor de Deus e a Deus é gravado na alma. Realizando Jeremias 31.33-34, na educação efetiva nós somos ensinados por Deus! E o resultado último de todo ensino será afetivo: Deus é impressionante, fiel, único e amável!

Mas não apenas isso. Em terceiro e último lugar, a passagem informa que a educação cristã se dá em…

III. Um contexto familiar e comunitário

Vejamos que a passagem ordena tanto um lócus, um lugar, quanto um modus operandi, uma forma de operação ou um modo de implementação da educação cristã (v. 6-8):

6 Estas palavras que, hoje, te ordeno estarão no teu coração; 7 tu as inculcarás a teus filhos, e delas falarás assentado em tua casa, e andando pelo caminho, e ao deitar-te, e ao levantar-te. 8 Também as atarás como sinal na tua mão, e te serão por frontal entre os olhos.

Aquilo que aprendemos é repassado adiante. Nós dividimos com outros seres humanos aquilo que recebemos de Deus. A passagem menciona o repasse da instrução também em um contexto afetivo, de pai para filho, no abrigo do lar. Isso não desestimula ou desmerece o ensino cristão formal, como veremos adiante. De fato, alguns relatos da Escritura registram a Palavra de Deus sendo ensinada em ocasiões e ambientes solenes ou formais. Os filhos devem ser “inculcados”, e o verbo aqui (shanan) implica repetição ou ensino diligente (ESV) ou persistente (NVI) — a ARC traz “e as intimarás a teus filhos”. O texto diz que isso deve ser feito “em tua casa” e “pelo caminho”. O amor a Deus e a verdade sobre ele precisam guiar nossas ações (aquilo que fazemos com as mãos) e nossa percepção do mundo (a maneira como lemos e interpretamos a realidade); por isso o ”frontal entre os olhos”.[6]

O v. 9 fala sobre a identificação do lar, como segue: “E as escreverás nos umbrais de tua casa e nas tuas portas”, ou seja, a casa era marcada com um sinal da aliança. Este é o lar de um crente; esta família é devotada ao Deus único.[7] Trocando em miúdos: um, o contexto primário da educação cristã efetiva é afetivo, o ambiente do lar, da família. Dois, toda educação cristã efetiva é pactual, pessoal, voltada para a vida e para a pessoa inteira, para a mente e para o coração, orientando a vida interior (fixada entre os olhos) e exterior (atada nas mãos). E a família cristã é a primeira beneficiada por esta educação, o que indica que se trata de educação cristã voltada para formação do indivíduo nos contextos de suas famílias, tanto biológica quanto de fé. Daí o tema deste congresso, A Vida Na Família de Jesus: Uma Igreja Afetiva e Efetiva.

Organizando tudo, Deuteronômio 6.4-9 fornece subsídios para a proposição de um modelo de educação afetiva e efetiva. Primeiro, existe uma revelação divina, que precisa ser ensinada e que não apenas provém de Deus, mas é acerca dele, de sua pessoalidade, poder, fidelidade pactual e unicidade, que o configuram como digno de amor e, por conseguinte, de louvor. Segundo, esta verdade contém um chamado para que expressemos amor a Deus com inteireza e toda a intensidade de nosso ser. Por fim, em terceiro e último lugar, o ensino
sobre Deus deve acontecer em um contexto de afetividade humana, familiar e comunitário.

Se entendemos isso, podemos concluir.

Concluindo…

Em 1983, Lawrence Richards falou em uma conferência sobre A Educação Cristã da Igreja de Hoje e de Amanhã.[8] Aquela dissertação demonstrou a pertinência de Deuteronômio 6.4-9 para o desenvolvimento de uma teologia da educação cristã. Chamaram minha atenção duas ponderações que, se Deus permitir, mencionarei novamente amanhã:

  1. A situação ensino-aprendizagem exige um modelo humano e este modelo deve conhecer pessoalmente a realidade da verdade ensinada; as palavras estão “no coração” daquele que ensina (Dt 6.6).
  2. O modelo humano deve ensinar no contexto de uma relação familiar amorosa, experimentada entre o povo de Deus, a igreja (Dt 6.7-9).[9]

Amanhã retomaremos de onde paramos. Por ora, basta que sejamos assegurados em um entendimento muitíssimo simples: De acordo com a Bíblia, a educação efetiva é sempre afetiva.

E eu penso que isso é assim por algumas razões. Primeiramente, porque Deus é um ser afetivo, que não apenas pensa, mas também sente. E Deus, que pensa e sente, nos fez “à sua imagem, conforme a sua semelhança” (Gn 1.26; cf. v. 27). Se isso não bastasse, deve chamar nossa atenção que nosso Senhor comparou o trabalho daquele que ensina a Palavra com o de um semeador: “O semeador semeia a palavra” (Mc 4.14). Não há tempo aqui para expor a Parábola do Semeador, mas é possível sugerir que, se ensino corresponde a semeadura, nos termos de Salmos 126.5-6, semeadura implica andar e chorar. Isso quer dizer que, antes de empreender qualquer ponderação sobre a educação cristã alcançando nossos alunos, devemos considerar a educação cristão tocando o afeto dos responsáveis pela semeadura, dos gestores e professores.

Entendamos que eu falo de um movimento triplo:

  1. Cada um de nós, professores, sendo alcançado e, verdadeiramente, “tocado” pelo amor de Deus.
  2. Em resposta capacitada pelo Espírito, cada um de nós amando a Deus, nosso cônjuge e filhos,
  3. a causa e a Casa (a família) de Deus, e isso sinceramente, intensamente e inteiramente.
  4. Por fim, movidos pela compaixão divina, cada um de nós orando e chorando, em favor daqueles a
  5. quem ministramos.

Daí as questões finais, por hoje: Qual foi a última ocasião em que choramos por nossos alunos? Quando foi que, pensando em uma pessoa a quem você tem o privilégio de ensinar, você foi conduzido às lágrimas? E qual foi a última vez em que você chorou diante de seus alunos? Enlevado por Deus, pela verdade de Deus e pelo reino de Deus? As verdades de Deus nas Escrituras tocam nosso coração? Mexem com nossos afetos? Produzem dor como resultado do verdadeiro amor? Aqui me recordo de um trecho do Hino Súplica do Redimido (97, do NC): “Cristo, inflama viva chama em meu peito, ó Salvador!”.

Enquanto nós mesmos, educadores, não formos tocados em nossos afetos; enquanto nós não começarmos a chorar, ainda não começamos a ensinar. Desejo a todos uma boa noite, sob os cuidados de nosso Redentor. Vamos orar.

Texto em PDF (90 KB).



[1] CRAIGIE, Peter C. Deuteronômio. São Paulo: Cultura Cristã, 2013, p. 144. (Comentários do Antigo Testamento). Logos Software.

[2] HUSTAD, Donald. Jubilate! A Música na Igreja. São Paulo: Vida Nova, 1986, p. 92.

[3] MARTIN, Ralph P. Adoração na Igreja Primitiva. 2. ed. revisada. São Paulo: Vida Nova, 2012, p. 34-35.

[4] VAN GRONINGEN, Gerard. Criação e Consumação. 2. ed. São Paulo: Cultura Cristã, 2017, p. 90, v. 1.

[5] LLOYD-JONES, D. Martyn. Os Puritanos: Suas Origens e Seus Sucessores. São Paulo: Publicações Evangélicas Selecionadas, 1993, p. 63.

[6] A NVI traduz o vocábulo hebraico yāḏ; “mão”, como “braços” e a ARC menciona “testeiras”. Estou consciente de que minha interpretação metafórica do v. 8 não é aceita por alguns eruditos. Craigie (op. cit., p. 167-168), informa que esta passagem originou a tradição judaica dos filactérios e mezuzás e que não há consenso sobre se a interpretação dos v., 8-9 deve ser metafórica ou literal: “As injunções dadas nos v. 8 e 9 continuam a enfatizar o importante papel que os mandamentos deviam desempenhar na vida humana. É incerto se os versículos deviam ser interpretados literalmente em seu contexto inicial ou se deviam ser compreendidos em um sentido metafórico. Em qualquer dos casos, eles vieram a ser interpretados literalmente no curso da história judaica. Vocês os prenderão como sinal na sua mão, e eles serão como frontais na sua testa. O frontal ou filactério veio a ser usado como uma pequena caixa contendo um pergaminho em que vários versículos bíblicos eram inscritos. Vários exemplos de frontais foram encontrados entre as descobertas feitas na região do Mar Morto”.

[7] Retornando a Craigie (op. cit., p. 168), “esta ordem também foi interpretada literalmente: a palavra traduzida por “umbrais da porta” (mezûzoṯ) veio a se tornar um nome próprio, mezuzah. A mezuzah era, também, uma pequena caixa contendo um pergaminho. Uma mezuzah encontrada nas cavernas de Qumran continha o texto de Deuteronômio 10.12–11.21. Quer sejam interpretados literalmente quer metaforicamente, os sinais descritos nos v. 8–9 indicam que o indivíduo (v. 8), sua casa e sua comunidade (v. 9) deviam ser distintos em seu caráter pela obediência aos mandamentos como resposta ao amor de Deus”.

[8] RICHARDS, Larry. La Educación Cristiana de la Iglesia Hoy y Mañana. In: NEIGHBOUR, Ralph W. (Ed.). La Iglesia del Futuro. El Paso, TX: Casa Bautista de Publicaciones, 1983, p. 122-133.

[9] RICHARDS, op. cit., p. 132.

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