No domingo, 05 de julho, minha mãe sentiu-se mal (enjôo e dor na região do estômago). Foi encaminhada ao hospital local e, na madrugada de segunda-feira, transferida para a Unidade de Terapia Intensiva (UTI) do Hospital das Clínicas, em Brasília, onde permaneceu até a manhã do dia 09. Faleceu pouco depois das 11 horas.
O sepultamento ocorreu no Campo da Esperança, em Brasília, às 9:30 horas do dia 10 de julho, exatamente no aniversário de 500 anos de João Calvino. Compareceram familiares, amigos e pastores de igrejas do Distrito Federal.
Agradeço a todos os que oraram por ela e continuam orando pelos familiares. Louvo ao Senhor pelos amigos presentes no sepltamento. Reproduzo abaixo um poema que descreve bem Dona Roberta Pereira de Andrade, velhinha querida e bem-amada, chamada à glória celestial aos 83 anos de vida cheia de lutas e alegrias.
Se chegar a velho
Se chegar a velho,
Usarei longas barbas brancas,
Terei um olhar melancólico.
Se chegar a velho,
Procurarei viver sem sobressaltos,
Destrinçando o passado do futuro.
Olharei a História, como quem olha para um fruto maduro,
Nunca foi tão doce, mas pouco falta para deixar de o ser.
Se chegar a velho,
Quererei ser velho,
Parecerei um velho.
Se chegar a velho,
Serei lago, serei charco,
Nunca uma torrente, pois só as águas calmas beijam as margens com prazer.
Sugarei o sabor a mel das recordações, se chegar a velho,
E sereno, quero partir,
Repleto de vida, se chegar a velho.
João Castela Cravo Amadora (Venteira),
19 de Outubro de 2005
Extraído do site Mil Imagens
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