Em um comentário postado neste site, JB afirmou: “Eu fico realmente triste quando vejo alguém criticando o pastor lá na frente só porque fala ‘pobrema’ ou porque ele é muito manso”. Na ocasião eu respondi que o comentário deu-me ideia para um novo post, que publico agora.
Não se trata de nenhuma ponderação profunda, apenas a reafirmação de uma obviedade: líderes precisam da ajuda de seus liderados.
Sou grato a Deus por aqueles que me informam sobre um erro gramatical, uma falha ortográfica ou uma inadequação de pronúncia. Uma correção sobre a citação de uma fonte ou sobre um vício de postura no púlpito são muito bem-vindas. Ademais, preciso de pessoas para me encorajarem em momentos que exigem decisões firmes — as ocasiões em que o pastor precisa “falar grosso”. Sei que aqueles que se aproximam para falar estão vencendo uma barreira e “correndo o risco” de achegar-se ao seu líder para falar acerca dos defeitos deste último. Aqui aproveito para agradecer de coração a todos os que tiveram essa coragem: vocês me abençoaram, e continuam me abençoando além de toda medida.
Reconheço que há indivíduos que ocupam posições de liderança e se acham superiores aos demais. Para estes a simples sugestão de que possam ser admoestados por seus liderados é deveras humilhante. O ideal bíblico, no entanto, aponta para outra direção.
Seu líder precisa melhorar a comunicação ou o modo de gerenciar as coisas? Diga isso a ele com todo o respeito e clareza. Se ele entender de outro modo, recomendo paciência e oração. Os que assumem cargos de liderança mas não acolhem admoestações talvez tenham de aprender, como Davi ao impor o recenseamento a Israel, que a palavra de um “Joabe” deve ser levada em conta, sob pena da administração de extensos prejuízos (1Crônicas 21.1-17).
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