Como lidar com o presbibolhismo

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Como lidar com o presbibolhismo e com os irmãos presbibolhas queridos que estão conosco? Reconheço que alguns se sentirão confortáveis com o presbibolhismo e nem mesmo o considerarão uma enfermidade. Outros, incomodados, desejarão tratamento. Para estes, nada melhor do que porções cavalares de doutrina da graça. Leituras devocionais dos Evangelhos, dos Salmos, do profeta Isaías, das cartas paulinas, da Confissão de Fé e dos Catecismos de Westminster, do Catecismo de Heidelberg e da Declaração de Cambridge, regadas com oração e louvor sincero, despertarão a alma para a preciosidade do calvinismo. Doses diárias do amado autor das Institutas, de Spurgeon e Hodge produzem pensamentos cristalinos e, se for possível, gotas de Jonathan Edwards enchem o coração de doçura e desejo de santidade. Não há quem permaneça sendo presbibolha depois de uma terapia de choque como essa.

Quanto aos que desejam continuar presbibolhas, continuo amando-os em Cristo. Entendo que convicções não podem ser forçadas. O catolicismo romano perseguiu os crentes reformados e estes perseguiram aos anabatistas. Os luteranos discordam dos metodistas, igrejistas com propósitos discutem com gedozistas e ministérios de desenvolvimento natural da igreja. Se todos pensassem como eu o mundo seria muito chato. De fato, a graça de Deus é multiforme (Ef 3.10). Sem abrir mão de minha confissão calvinista, sempre há algo precioso a aprender com todos os irmãos que servem ao Senhor Jesus Cristo (Jo 13.35; Rm 1.11-12). Então, mantenho comunhão com o Epá. Acho o ministério Djisus Live uma esquisitice só, mas oro para que o querido Epá seja confirmado no Evangelho e que nos encontremos no céu, onde as denominações não mais existirão e todos serão presbiterianos! 😀

Por fim, desejo que tais irmãos sejam felizes. Eu não aguentaria estar em uma igreja presbiteriana sem ser presbiteriano; penso que o cristão deve vestir a camisa de sua denominação, com excelência e paixão que nascem de convicções profundas. Imagine um membro da Assembleia de Deus contrário ao dom de línguas ou um batista que discorda da imersão. Simplesmente não dá pra ser assim. No mundo todo, igrejas que crescem contam com o apoio de cristãos que se identificam com um determinado ideal de serviço e se entregam por ele. Presbibolhas precisam servir com alegria (Sl 100.2). Eles podem encontrar essa felicidade curando-se do presbibolhismo ou seguindo o exemplo do irmão Epá.

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