Aos queridos amigos, familiares e irmãos, desejo um Natal repleto das bênçãos de Deus. Aproveito para compartilhar o sermão que pregarei hoje, na Igreja Presbiteriana Central de São José do Rio Preto.
A indiferença dói. Na verdade, o desprezo dói mais do que o ódio abertamente declarado. Por que isso é assim? Primeiramente, a indiferença desumaniza. Dificilmente alguém aqui, hoje (com a remota possibilidade de uma criança como exceção), orou em favor de um inseto. Insetos, quando aparecerem em demasia, são exterminados. Pelo menos na cultura ocidental, a ideia de um ser humano que “desce” ao nível de um animal irracional ou inseto é inconcebível, um completo absurdo. Ao desprezarmos alguém, demonstramos que o consideramos menos que humano.
Por isso mesmo podemos dizer, em segundo lugar, que a indiferença diminui. Naturalmente, damos atenção ao que é mais elevado e não ao que é inferior. E mesmo quando lidamos com o que é inferior, nas perspectiva da ciência, demonstramos nosso domínio ou superioridade. Ao desprezarmos alguém, demonstramos que o consideramos inferior a nós. Sendo assim, a indiferença é o oposto do amor. Enquanto “o perfeito amor lança fora o medo” (1Jo 4.18), o desprezo produz separação, terror e insegurança.
Será que Deus, de fato, se importa conosco? Podemos estar seguros de seu amor? O texto de João 1.1-14 nos fornece três provas do interesse divino.
Interessou-se pelo restante da mensagem? O áudio desta pregação pode ser conferido no site da igreja, em http://www.ipbriopreto.org.br/sermoes/. Você pode ainda obter o arquivo em PDF do sermão (1.2 MB). Mais uma vez, um feliz Natal a todos!
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