Sintomas do presbibolhismo

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Os presbibolhas existem e podem ser encontrados em qualquer igreja presbiteriana (você não sabe o que é um presbibolha?). Pesquisas recentes sugerem que o presbibolhismo é uma doença que pode ser curada. Seu vírus, presbybolhubum antirreformatus, age velada e poderosamente, mas pode ser identificado e eliminado no nascedouro. Tudo depende da atenção adequada aos sintomas, por isso, acompanhe a descrição.

A pessoa percebe que discorda de alguma doutrina da Escritura, tal como é ensinada nos Símbolos de Fé. Não se trata de uma discordância passageira, que se dissipa com o estudo bíblico; o presbibolha sente um mal-estar crescente; apesar de fazer parte das fileiras calvinistas, ele tem náuseas quando é apresentado aos ensinos da depravação total, eleição incondicional, expiação limitada, chamado eficaz e perseverança dos santos. Ele não aceita as doutrinas do batismo por aspersão e infantil e, quem sabe, o ensino bíblico sobre a forma de governo da igreja. Enfim, ele está na igreja presbiteriana mas não assume, visceralmente, a teologia presbiteriana. O vírus produz um modo arminiano de ver a Bíblia. Para o presbibolha, inicialmente, a doutrina é um detalhe inicialmente sem importância até que, finalmente, torna-se até mesmo desagradável ou repulsiva. Ele se identifica como presbiteriano mas não crê como presbiteriano, sendo muito mais batista, neopentecostal ou pentecostal. Este é o sintoma número um.

O próximo sintoma surge, simultaneamente, nos ouvidos, coração e quadris. Os primeiros sentem-se embevecidos com música bem ritmada. O segundo se sente amortecido com os cânticos introspectivos e hinos tradicionais. Os últimos gostam de sacolejar. O presbibolhismo torna o crente dançante e avesso à liturgia tradicional.

É preciso esclarecer que o presbibolha não é uma bodelha. Uma bodelha não é crente, mas um ímpio disfarçado. O presbibolha é crente genuíno que ostenta crenças e gostos litúrgicos e ministeriais que não se encaixam na fé e práticas reformadas. Ele está na Igreja Presbiteriana sem sentir-se, de fato, presbiteriano. Consequentemente, ele administra uma carga significativa de frustração e desânimo, enquanto se reúne com os presbiterianos.

Outro esclarecimento vital: todos nós podemos apresentar, vez por outra, sintomas do presbibolhismo. Assim como um resfriado, tudo pode passar depois de algumas semanas. Se os sintomas permanecerem, devemos ser reconhecidos e tratados.

Por que o presbibolhismo deve ser tratado e quais as formas de tratamento? Como lidar com os irmãos presbibolhas queridos que estão próximos de nós e com o amado Epá, já transferido de denominação? E por último, qual a relevância, afinal, do tratamento deste assunto para a glória de Deus e edificação dos santos? Leia o próximo post para encontrar as respostas.

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Resposta

  1. Avatar de Ricardo Santana
    Ricardo Santana

    É bem verdade o que disse neste post; existem pessoas que assumem-se presbiterianos.Porém, sequer leram quaisquer dos termos da CFW; não lendo, não entendem. Não entendendo, não aceitam!

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